Lula foi o presidente que mais aumentou o salário mínimo na história. Com Bolsonaro, são 4 anos sem aumento real

Nos governos de Lula e Dilma, o salário mínimo teve aumento de 76% acima da inflação. Com Bolsonaro, pelo quarto ano seguido, o aumento real é zero

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É oficial: o salário mínimo não terá nenhum aumento acima da inflação durante todo o governo de Jair Bolsonaro. Na última quarta (31), o governo federal enviou proposta de orçamento para 2023, mais uma vez com 0% de aumento real de salário mínimo. Bolsonaro entrou, a vida piorou: a cada ida ao mercado, o salário compra menos comida. Bolsonaro é o único presidente, desde o início do Plano Real, a terminar o mandato com o salário mínimo valendo menos. A valorização do salário mínimo, uma das principais políticas dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, foi completamente abandonada.

Para 2023, o Projeto de Lei Orçamentária Anual prevê o valor de R$ 1.302, apenas R$ 90 de aumento em relação ao salário atual de R$ 1.212, uma alta de meros 7,4%, inflação prevista para 2022.

Essa realidade está muito longe da que o país vivenciou nos 13 anos de governo do PT, com reajuste do salário mínimo com ganho real para os trabalhadores acima da inflação. Durante os governos do ex-presidente Lula e do PT, entre 2002 e 2016, o salário mínimo teve aumento real (acima da inflação) de 76%. Só nos dois mandatos de Lula, o aumento real foi de 54%, segundo o IPCA -em valores nominais da época, o valor passou de R$ 200 em 2002 para R$ 510 em 2010 .

Um presidente preocupado com seu povo tem de assegurar que a valorização do salário e do trabalho do povo seja prioridade: foi o que fez o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao longo de seus oito anos de mandato, período de maior aumento do salário mínimo da história do país, com uma valorização de 57,8% acima da inflação. É isso o que ele fará de novo, como atestam suas propostas e seu plano de governo. Ao contrário de Bolsonaro, Lula é um homem de palavra e cumpre suas promessas.

As mentiras de Bolsonaro sobre o Auxílio Brasil

As más notícias do PLOA não páram no salário mínimo. O PLOA de Bolsonaro escancara o estelionato eleitoral que ele promove. A proposta de orçamento enviada hoje ao Congresso Nacional não prevê o Auxílio Brasil de R$ 600 prometido por Bolsonaro aos eleitores brasileiros. O valor médio incluído no texto é de R$ 405.

Nunca foi tão fácil escolher. Com Bolsonaro, a desvalorização do salário mínimo aliada à inflação descontrolada de itens essenciais tem levado milhões de famílias a se endividarem para comprar comida. Ele será o primeiro presidente, desde o Plano Real, a terminar o mandato com o salário mínimo valendo menos do que no início de sua gestão.

Já com Lula, o país tem a chance de voltar a crescer. O ex-presidente, hoje, renova seu compromisso com a política de valorização do salário mínimo, a geração de empregos, distribuição de renda e controle da inflação, medida indutoras do desenvolvimento do país.

“Esse país vai voltar a crescer. Esse país vai gerar emprego e esse país vai poder melhorar. No meu mandato, o salário mínimo aumentava todo ano, de acordo com o crescimento do PIB. A gente pagava a inflação e dava aumento de salário de acordo com o crescimento econômico, e é por isso que o salário mínimo aumentou 74% e vai voltar a aumentar outra vez”, disse em entrevista recente.

Com Lula e o PT

A política de fortalecimento do salário mínimo, instituída com base em reajuste com reposição total da inflação mais o crescimento do PIB de 2 anos antes, foi a principal ferramenta para ampliação da renda do trabalho e para redução da desigualdade.

Os governos petistas foram responsáveis também pela geração de 20 milhões empregos. O resultado foi a redução drástica do desemprego, que passou de 10,5%, no final do ano de 2002, para 4,3%, no final de 2013. Alcançando, assim, o que os economistas chamam de pleno emprego, quando a taxa de desemprego chega a um mínimo correspondente à movimentação dos trabalhadores e trabalhadoras entre um emprego e outro.

Todos esses fatores fizeram com que a renda média do brasileiro crescesse 38% acima da inflação. Entre os mais pobres, o crescimento foi ainda maior, atingindo 84%.

Se não fosse pela política de valorização do salário mínimo, tornada lei por Lula em 2007, o valor do salário mínimo atual seria de apenas R$ 694.