Foco de Lula é fazer o Brasil crescer, diz Alckmin em entrevista

Ex-governador lembrou que país cresceu em média 4% ao ano no período em que o ex-presidente esteve no poder

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Geraldo Alckmin diz que prioridade de Lula é fazer o Brasil crescer

Em entrevista à TV Gazeta, na noite desta sexta-feira (26/08), o ex-governador Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente na Coligação Brasil da Esperança, afirmou que o foco do ex-presidente Lula é fazer o Brasil crescer, com inclusão social, estabilidade e sustentabilidade.

“O foco do presidente Lula é o Brasil voltar a crescer. Em média, nos oito anos de governo dele, o Brasil cresceu 4% com emprego, ganho real do salário mínimo e sem inflação. (…) Lula tem sido claro, crescimento inclusivo, com estabilidade, porque a inflação não é neutra social, e com sustentabilidade, preservando o meio ambiente”, disse em conversa com a jornalista Denise Toledo.

Alckmin defendeu que estabelecer uma agenda de competitividade é questão central, com desburocratização dos processos e com simplificação do sistema tributário. “A reforma tributária pode impulsionar o PIB, e ela está madura. Tem dois bons projetos no Congresso Nacional que foram extremamente discutidos. Reforma tributária é essencial”, afirmou, acrescentando que o Brasil tem um cipoal tributário e defendendo a junção de impostos em um único, o chamado Imposto de Valor Agregado (IVA).

O ex-governador afirmou que as mudanças que forem feitas num novo governo Lula acontecerão em negociação com todos os interessados. “O presidente Lula é o presidente do diálogo e não vai fazer nada sem conversar. Ele tem repetido três palavras, credibilidade, previsibilidade e estabilidade. É o diálogo, é a conversa. (…) Quem ouve mais, erra menos”, afirmou.

Alckmin defendeu acordos internacionais com o Mercosul e a União Europeia e investimentos em logística e infraestrutura, educação básica de qualidade, inovação e pesquisa. “Uma agenda de competividade vai fazer com que o Brasil possa crescer e fazê-lo de forma sustentável”.
Em relação à legislação trabalhista, o ex-governador defendeu desoneração da folha e disse que a questão central é gerar emprego e renda. “É emprego, emprego, renda, renda”.