O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em conversa com Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann, na tarde desta segunda-feira (17/09), em Curitiba, defendeu que a campanha de Haddad à presidência e de Manuela D’Ávila (PCdoB) à vice siga uma linha de respeito à democracia, debatendo propostas, com respeito às instituições e aos adversários.
“Lula defendeu que a campanha reforce a linha de um país de paz e harmonia, voltado para os trabalhadores e as trabalhadoras do Brasil”, disse Haddad. No campo das propostas, Lula disse que a campanha de Haddad e Manuela tem um foco especial em trabalho e educação.
Segundo Haddad, Lula disse estar muito satisfeito com os resultados das pesquisas de intenção de voto. “Ele já esperava, inclusive, mas sabemos que pesquisa é um retrato, que não se deve deixar levar por pesquisas”.
Haddad destacou as questões das Reformas Tributária, Bancária e Fiscal e afirmou que as três juntas irão aumentar a renda disponível dos trabalhadores, sobretudo, das classes média e baixa. As reformas também vão ampliar e baratear o crédito, e ampliarão igualmente a capacidade do Estado em investir, gerando empregos.
Na Educação, Haddad ressaltou a importância da formação e da educação continuada para os professores e professoras, além do apoio federal ao ensino público médio estadual.
Haddad salientou que boa parte das ideias presentes no Plano de Governo da coligação saíram da lavra de Lula, e que “aprovamos [as propostas] com ele ponto a ponto”. Dessa forma, “o plano de governo que estamos defendendo é o plano de governo de Lula e leva a sua chancela”. Ele ressaltou que “o Plano foi elaborado a partir da colaboração de centenas de pessoas, mas com a aprovação integral do ex-presidente”.
Conselheiro Lula
Haddad disse que sempre irá contar com Lula como um grande conselheiro, e que todas as principais lideranças do PT também contam com o ex-presidente nesse sentido. “É um interlocutor de todos os principais dirigentes do partido e nós não escondemos isso”. E comparou: “Enquanto nossos adversários escondem seus conselheiros, nós temos muito orgulho de ter o Lula”.
Haddad voltou a declarar que Lula é vítima de uma injustiça, e que “não há provas, não há sequer indícios de que tenha sido cometido um crime”. Na conversa de hoje com o ex-presidente sobre a sua situação jurídica, os advogados de Lula explicaram que a ONU deve julgar o mérito da questão no primeiro semestre do ano que vem. Lula reiterou a Haddad, Gleisi e aos demais advogados que não troca a sua dignidade pela liberdade.
TSE e democracia
Questionado sobre a polêmica que alguns candidatos insistem em levantar sobre as urnas eletrônicas utilizadas na eleição brasileira, Haddad lembrou que, evidentemente, “o próprio TSE atesta a segurança do nosso processo eleitoral”, e afirmou acreditar que “seja papel da própria imprensa buscar informações a respeito, ouvindo especialistas etc”.
Haddad, de todo modo, fez questão de frisar que “nós confiamos na segurança do processo, e quem foi eleito por ele não deveria questioná-lo”.
A respeito de uma eventual polarização entre projetos no segundo turno, Haddad afirmou que “seguiremos na linha de apresentar um programa para o país. Se houver dois projetos, vai ser bom para o país debater e decidir qual é o melhor”.
O candidato do PT à presidência concluiu a entrevista dizendo que “o presidente Lula está sempre animado, confiante e disposto a ajudar o país. É realmente impressionante”.
Ouça aqui o áudio completo da coletiva de Haddad, em Curitiba, nesta tarde (17/09).
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