Durante entrevista ao Jornal Nacional, nesta quinta-feira (25), o ex-presidente Lula disse que o Brasil precisa credibilidade, previsibilidade e estabilidade para consertar a economia.
“Em 2003 eu tomei posse com inflação de 10%, desemprego de 12%. O Brasil devia 30 milhões ao FMI. [No final do meu mandato] nós fizemos uma reserva de 370 bilhões e ainda emprestamos 15 ao FMI. Além disso, [no meu governo] o Brasil viveu a maior política de inclusão social do país”, afirmou.
“Eu digo sempre, existem três palavras mágicas para governar esse país: credibilidade, previsibilidade e estabilidade. Você tem que garantir, quando falar, que eles acreditem. Ninguém pode ser pego de surpresa [na economia]. E nunca antes, na história, esse país teve uma chapa como Lula e Alckmin, para ganhar credibilidade externa e interna, para fazer as coisas acontecerem nesse país”, completou.
Ainda durante a entrevista no JN, o ex-presidente Lula disse que em seu governo a corrupção será combatida. “Vamos continuar criando mecanismos para investigar qualquer delito na máquina pública”, afirmou. “A corrupção só aparece quando se governa de forma republicana”.
Lula lembrou que seus governos fortaleceram as instituições e criaram mecanismos contra a corrupção e condições para que ela fosse investigada. Ele citou Lei da Transparência, Lei de Acesso à Informação, além de fortalecer instituições como o Ministério Público e a Polícia Federal.
Lula lamentou os erros cometidos pela Lava Jato, que colocaram em xeque instituições fundamentais como o MP e o PF. O ex-presidente diz que os erros por enveredar por caminho político delicado.
“Durante cinco anos fui massacrado e estou tendo hoje primeira oportunidade de falar abertamente ao vivo com o povo brasileiro. A corrupção só aparece quando você permite que seja investigada”, afirmou.
Hoje, o ex-presidente acumula 26 vitórias judiciais, em absolutamente todos os processos que eram movidos contra ele. A inocência de Lula está mais do que atestada e, apesar da perseguição política e midiática da qual Lula foi vítima e do lawfare (uso do sistema como arma política e jurídica) praticado pela Lava Jato, a Justiça prevaleceu.