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Lula avisou: gasolina subiu e PIB caiu, e antes do segundo turno!

Bem que o Lula avisou! Nem chegamos ao dia 30 de outubro e a gasolina de Bolsonaro já começou a subir. Era tudo armação para durar só até a eleição! Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), na última semana os postos começaram a cobrar o combustível com alta de 1,4%. Pra piorar, a prévia do PIB caiu mais do que o esperado, marcando 1,13% em agosto. Tá escancarado: a máscara econômica de Bolsonaro caiu antes mesmo do segundo turno.

O preço da gasolina subiu em 15 estados e no Distrito Federal. A Bahia bateu recorde, com reajuste de 10,3%. Os maiores aumentos se concentram nos estados das regiões Norte e Nordeste, como Tocantins (7,7%), Sergipe (6,4%), Ceará (5,7%) e Maranhão (4,4%), reflexo das altas em Mataripe, refinaria vendida por Bolsonaro e que pratica os preços mais altos de combustíveis no país.

Atrás de votos, o presidente pressiona a Petrobras para segurar os aumentos até o término das eleições. Mas agora a máscara caiu. A maquiagem que o presidente usou para dar a sensação de que o país estava voando está se desfazendo pouco a pouco. Vide a queda da prévia do PIB, que caiu 1,13% em agosto.

Com Bolsonaro, gasolina subiu ao maior preço da história

Com Bolsonaro, o combustível aumentou para o valor mais alto da história. O litro de gasolina chegou a custar R$ 8,90 em algumas regiões do país. O presidente manteve combustível acima do preço de paridade internacional porque quis e só reduziu no início da pré-campanha eleitoral. “Não tenho poderes de interferir na Petrobras. A gente não vai interferir no preço de nada”. Mentira! 

Com a proximidade das eleições e as pesquisas mostrando Lula na dianteira da disputa, ele começou a reduzir o preço. Mexeu no ICMS dos estados, que está em disputa judicial no STF. Além disso, a medida que zerou os impostos federais (Cide e PIS/Cofins) é temporária e encerra em 30 de dezembro.

Lula alertou que a medida não resolve o problema dos preços. O que resolveria Bolsonaro não quer fazer, que é o fim da política de paridade internacional, que atrela o preço dos combustíveis ao mercado externo. Enquanto o povo paga gasolina em dólar, Bolsonaro não quer se indispor com acionistas que estão enchendo o bolso.

E os alimentos continuam caros

O acumulado da inflação dos alimentos e bebidas nos primeiros nove meses é o maior em 28 anos. De janeiro a setembro os preços subiram 9,54%, a maior alta desde o início do Plano Real para o período. O Brasil de Bolsonaro pode estar voando. O país do povo brasileiro, no entanto, anda para trás batendo índices inflacionários de 1994. Esta cada dia mais difícil comer no governo Bolsonaro.

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor excepcional de R$ 600 do Auxílio Brasil só compra uma cesta básica em cinco capitais do país, todas da região Nordeste: Aracaju (R$ 518,68), Salvador (R$ 560,31), João Pessoa (R$ 562,32), Recife (R$ 580,01) e Natal (R$ 581,53).

São Paulo segue com a cesta básica mais cara do país, chegando a custar R$ 750,74. Na sequência, Florianópolis (R$ 746,55), Porto Alegre (R$ 743,94) e Rio de Janeiro (R$ 714,14). Especialistas avaliam que os preços tendem a ficar em patamar elevado até dezembro ou início de 2023.

“Economia” da propaganda de Bolsonaro é fake

Até março, Jair dizia que não tem controle sobre o preço de combustíveis na Petrobras. Foi só as eleições se aproximarem que ele resolveu se mexer. Foi quando o Congresso limitou o teto do ICMS sobre os produtos em 17%, forçando uma redução do valor final.

Só que não é assim que se constrói política. E, como o próprio Bolsonaro diz, e nisso não mente, ele não entende nada de economia. Nem ele, nem sua equipe de governo, como dá pra medir na vida e no bolso da gente.

A questão é como a redução foi feita, pela limitação do teto do ICMS, e o que isso tem a ver com a dolarização. A culpa pelo valor alto da gasolina era a dolarização dos preços dos combustíveis, delimitada pela PPI (política de paridade internacional). A dolarização não faz sentido nenhum em um país como o Brasil, autossuficiente em petróleo. Seu salário é em dólar? Não, né? Pois então, por que o preço da gasolina que você paga é em dólar?

Justamente por isso, especialistas alertam que o brasileiro pode preparar o bolso a partir deste mês, porque os preços devem voltar a subir de forma generalizada, talvez já no final de outubro, incluindo a gasolina — caso a Petrobras volte a seguir a sua política de paridade de preços internacionais (PPI), que, curiosamente, está paralisada diante da aproximação do pleito eleitoral. Tudo isso em um cenário em que o PIB caiu.

Lula, no entanto, afirmou que, se voltar a comandar o governo, uma de suas prioridades vai ser mudar a atual política de preços da Petrobras, recuperar a autossuficiência do Brasil em petróleo e derivados e transformar a empresa em um dos motores do desenvolvimento nacional.

“Eu pretendo mudar a política de preços da Petrobras. Eu pretendo fazer com que os preços da Petrobras sejam em função dos custos nacionais, dos gastos nacionais, porque nós produzimos em real, pagamos salário em real. Ou seja, essa história de PPI, de preço internacional, é para agradar aos acionistas em detrimento de 215 milhões de brasileiros. E a gente pode reduzir o preço sim.” — Lula

Com Lula, média de crescimento do PIB era de 4% ao ano

O PIB, ou Produto Interno Bruto, é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano, define o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Cada país faz o cálculo próprio, de acordo com sua moeda, a partir dos bens e serviços produzidos.

@lulaverso

Descomplica: vem com a gente entender o que é o PIB #lula #lulasim

♬ som original – lulaverso

Quanto mais o PIB cresce, mais a economia do país está aquecida. Isto quer dizer que empregos estão sendo criados e as pessoas estão consumindo. Durante os governos Lula, a média do PIB brasileiro foi de 4% ao ano. Ao longo dos governos do PT, um diferencial que mudou a vida dos brasileiros foi a política de valorização do salário mínimo. Nesse período, o aumento real do salário mínimo foi de 77%. Quanto mais dinheiro as pessoas têm, mais elas consomem, mais demanda aparece e mais empregos são gerados.

Isso, somado à criação de mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada, a expansão do direito à aposentadoria e aos benefícios assistenciais e políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, permitiram a maior redução da pobreza da história do Brasil. Mas, com o Bolsonaro, o salário não é reajustado há 4 anos, nem vai ser. O PIB caiu e a inflação disparou. Ninguém aguenta mais o Bolsocaro.

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