Boa noite, companheiras e companheiros! Na quinta-feira (25), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou seu compromisso e disposição com o Brasil em entrevista a William Bonner e Renata Vasconcellos: “Vou voltar para fazer mais e melhor“. Logo, Lula no Jornal Nacional se tornou o assunto mais comentado do mundo no Twitter!
A ferramenta Nexis Social Analytics, que agrega menções em todas as redes sociais, apontou que #LulaNoJN, sozinho, teve 638 mil menções, enquanto a palavra Lula passou de 2,9 milhões.
Instantes depois, foi a vez do anfitrião, a Globo, divulgar que o engajamento de Lula no JN foi maior que o de Bolsonaro e o de Ciro, somados. Como se diz nas figurinhas de zap e nas redes, “o pai tá estourado”! E falando sobre elas, preparamos um pacote especial de figurinhas para você poder compartilhar nos seus grupos de Whatsapp.
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Confira alguns dos melhores momentos de Lula no Jornal Nacional:
“Quero voltar a governar esse país porque eu acho que é preciso recuperar a economia, fazer o país voltar a crescer. […] Esse país tem que voltar a crescer, tem que voltar a ser feliz, tem que voltar gerar emprego. O povo tem que voltar a comer churrasquinho, comer uma picanha e beber uma cervejinha.”
Lula no Jornal Nacional
A primeira pergunta feita ao presidente foi sobre corrupção. Lula frisou que durante cinco anos foi massacrado e tem, hoje, a primeira oportunidade de falar sobre o tema ao povo brasileiro. Ele lembrou que, no seu governo, foram criados mecanismos importantes de investigação e, se eleito, vai continuar criando mecanismos para investigar qualquer delito na máquina pública. “A corrupção só aparece quando você governa de forma republicana e permite que as pessoas sejam investigadas”, disse.
“Vamos continuar criando mecanismos para investigar qualquer delito na máquina pública”, afirmou. “A corrupção só aparece quando se governa de forma republicana.”
Lula no Jornal Nacional
Hoje, o ex-presidente acumula 26 vitórias judiciais, em absolutamente todos os processos que eram movidos contra ele. A inocência de Lula está mais do que atestada e, apesar da perseguição política e midiática da qual Lula foi vítima e do lawfare (uso do sistema como arma política e jurídica) praticado pela Lava Jato, a Justiça prevaleceu.
O orçamento secreto de Bolsonaro afunda país na corrupção, reforçou Lula no Jornal Nacional. Com seu cargo esvaziado, o presidente da República em um “bobo da corte”. É por isso que uma de suas missões em caso de vitória será acabar com esse mecanismo instrumentalizado pelo atual governo.
“Orçamento Secreto não é moeda de troca, isso e usurpação do poder. Acabou presidencialismo, Bolsonaro não manda nada, o Bolsonaro é refém do Congresso Nacional. O Bolsonaro sequer cuida do orçamento, o orçamento quem cuida é o Arthur Lira [Presidente da Câmara]. É ele quem libera as verbas, o ministro liga para ele, não liga para o Presidente.”
Lula no Jornal Nacional
O candidato lembrou que a Lava Jato deixou de herança 4,4 milhões de desempregados e um prejuízo de 270 bilhões ao país. “Pode fazer investigação com a maior seriedade, mas permitir que a empresa continue funcionando.”
“Se alguém comete um erro, um delito, investiga-se, apura, julga, condenou, absolve está resolvido o problema. O que foi o equívoco da Lava Jato? É que a Lava Jato enveredou por um caminho político delicado. A Lava Jato ultrapassou o limite da investigação e entrou no limite da política. O objetivo era o Lula. O objetivo era tentar condenar o Lula.”
Lula no Jornal Nacional
Questionado se respeitará a lista tríplice do Ministério Público, Lula disse que, primeiro, é preciso ganhar as eleições. Assumiu o compromisso de conversar com o órgão para discutir os critérios que eles acham importantes para a escolha. Lula afirmou que sempre respeitou a instituição e que a Lava Jato é que jogou o nome do MP na lama.
“Não quero procurador leal a mim. o procurador tem que ser leal ao povo brasileiro”, afirmou Lula no Jornal Nacional. “A seriedade das instituições é que vai garantir o exercício da democracia nesse país. As coisas vão acontecer da forma mais republicana que possa ser.”
Lula lamentou os erros cometidos pela Lava Jato, que colocaram em xeque instituições fundamentais como o MP e o PF. O ex-presidente diz que os erros ocorreram quando a operação passou a enveredar por caminho político.
“Durante cinco anos fui massacrado e estou tendo hoje primeira oportunidade de falar abertamente ao vivo com o povo brasileiro. A corrupção só aparece quando você permite que seja investigada”, afirmou.
O senhor não deve nada à Justiça.
William Bonner para Lula no Jornal Nacional
O ex-presidente disse que, quando tomou posse, a inflação estava em 10%, a taxa de desemprego em 12% e o Brasil devia R$ 30 bi ao FMI. Reduzimos a inflação para a meta, reduzimos a dívida pública. “Vivemos a maior política de inclusão que esse país conheceu.”
O ex-presidente lembrou que, em seu primeiro governo, também herdou um cenário econômico bastante desafiador. “Em 2003 eu tomei posse com inflação de 10%, desemprego de 12%. O Brasil devia 30 milhões ao FMI. [No final do meu mandato] nós fizemos uma reserva de 370 bilhões e ainda emprestamos 15 ao FMI. Além disso, [no meu governo] o Brasil viveu a maior política de inclusão social do país”, afirmou.
“Eu digo sempre, existem três palavras mágicas para governar esse país: credibilidade, previsibilidade e estabilidade. Você tem que garantir, quando falar, que eles acreditem. Ninguém pode ser pego de surpresa [na economia]. E nunca antes na história esse país teve uma chapa como Lula e Alckmin para ganhar credibilidade externa e interna, para fazer as coisas acontecerem nesse país.”
Lula no Jornal Nacional
“Quem ganhar a eleição vai ter que conversar com o Congresso Nacional, não conversar com o Centrão, porque o Centrão não é um partido”, disse o ex-presidente sobre as alianças com o Legislativo.
“Essas coisas podem ficar certas porque nós vamos resolver. Eu estou olhando assim para você [William Bonner] porque eu quero que você me cobre. Nós vamos resolver conversando com os deputados, e eu espero que a sociedade brasileira aprenda nessas eleições uma lição muito grande: o Congresso Nacional é o resultado da sua consciência política no dia das eleições. Então, quando você for votar, você coloque esperança, você coloque otimismo e não coloque rancor na urna, porque não dá certo.”
Lula no Jornal Nacional
“Alckmin já foi aceito pelo PT de corpo e alma. Vai me ajudar a consertar esse país, que é a única razão que eu quero voltar a ser presidente”. O ex-presidente afirmou que a aliança com Alckmin demonstra para a sociedade brasileira que política não tem nada a ver com ódio. “Política é extraordinária para a convivência dos contrários.”
“Eu aprendi na minha vida a conversar. Se tem uma coisa que aprendi na vida foi negociar, foi conversar com os contrários. Tem uma frase do Paulo Freire que é fantástica, que eu utilizei para mostrar aos militantes do PT a entrada de Alckmin. De vez em quando, a gente precisa estar junto dos divergentes para vencer os antagônicos. E agora nós precisamos vencer o antagonismo do fascismo.”
Lula no Jornal Nacional
Lula ressaltou que o Brasil e a democracia brasileira eram felizes quando a polarização do país era a disputa democrática de ideias entre o PT e o PSDB. “A gente não se tratava como inimigo, mas como adversário. […] Se tem uma coisa que eu fiz na minha vida foi conversar com os contrários”, disse.
“Quando você tem democracia, mais que um disputando, a polarização é estimulante. Importante é não confundir a polarização com estímulo ao ódio.”
Lula no Jornal Nacional
Luz disse ser possível a convivência pacífica com o agro. “Empresários sérios não querem desmatar. Querem preservar nossos rios, nossas fauna”. Para ele, é preciso explorar corretamente e cientificamente a biodiversidade da Amazônia e dela retirar produtos para o desenvolvimento do comércio.
Como já demonstrou nos seus governos, Lula defendeu que a agricultura familiar e o agronegócio podem – e devem – conviver de forma complementar.
“Para mim, pequeno produtor rural, médio produtor rural tem que viver pacificamente com o grande agronegócio. O Brasil tem possibilidade de ter os dois. Um produz mais internamente, outro produz mais externamente. […] “É extremamente importante a convivência pacífica dessa gente. É extremamente importante a convivência pacífica dessa gente. Nós temos que pacificar esse país.”
Lula no Jornal Nacional
Como um democrata, Lula disse respeitar a autodeterminação dos povos. “Cada país cuida do seu nariz e assim eu quero com o Brasil.”
Acostumado à vida de negociações desde os tempos de liderança sindical, Lula lembrou a importância de pensar também no poder de compra e no endividamento do povo.
“Nós vamos voltar para poder investir na geração de emprego. Aliás uma coisa importante: nós temos quase que 70% das famílias brasileiras endividadas e a grande maioria delas é mulher, 22% endividadas porque não podem pagar conta de água, a conta de luz, a conta do gás. Nós vamos negociar essa dívida, pode ficar certo que nós vamos negociar com o setor privado e com o sistema financeiro porque nós precisamos fazer com que o povo brasileiro volte a viver com dignidade.”
Lula no Jornal Nacional
Em suas considerações finais, o primeiro presidente operário do país fez questão de reforçar a revolução pacífica que fez na educação. Ninguém fez mais pelo Ensino Superior que o PT. Foram 18 novas universidades e 184 novos câmpus que se espalharam pelo interior do país, levando educação para onde ela antes não chegava.
“Eu queria dizer ao povo brasileiro que nós já provamos que é possível cuidar do povo brasileiro. Eu não gosto de utilizar a palavra governar, eu gosto de utilizar a palavra cuidar. Ou seja, tentar colocar o pobre no orçamento do país, tentar fazer com que as pessoas possam chegar na universidade. Você sabe que eu tenho orgulho de ter passado para a história como presidente que mais fez universidade, que mais fez escola técnica. Nós pegamos o Brasil com 3,5 milhões de estudantes universitários, deixamos com 8 milhões. Ou seja, esse país é um país do futuro que nós precisamos construir. Não existe nenhuma experiência de país que ficou rico sem investir na educação.”
Lula no Jornal Nacional
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