Lula quer mais direitos para as mulheres. Não se engane

Tem muita fake news sobre o assunto rodando por aí. Informe-se e espalhe a verdade

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Existe um atual candidato à presidência da República que é reiteradamente machista. Um candidato que é agressor confesso e que, na presidência, continuou a desfiar sua agressividade contra mulheres de toda a espécie, o que se traduziu em suas políticas públicas. Este candidato é o atual presidente Jair Bolsonaro, não importa o quanto seus apoiadores queiram mentir e distorcer os fatos. Como adoram fake news do tipo espelho, tentam fazer colar em Lula a imagem de misógino. Lula não foi machista.

Lula estava em viagem pelo Norte do país e tem feito discursos históricos, lotados, a cada cidade em que passa. Em suas falas, sempre coloca a mulher como merecedora de mais direitos. Lula se comprometeu, inclusive, a recriar o Ministério das Mulheres. Mas bastou uma manchete maldosa do Estadão, apontando como gafe Lula se referir ao trabalho doméstico como “serviço da mulher”, para que o bolsonarismo se inflamasse para tentar emplacar a mentira de que Lula seria contra as mulheres.

O Gabinete do Ódio veio em peso chamar o ex-presidente de machista e, nesse caso, até mesmo apoiadores de Ciro e Tebet tentaram surfar a “onda”. Ora ora. No discurso Lula estava justamente dizendo que é preciso superar a ideia de que o trabalho doméstico seja função exclusiva da mulher. Ele dizia que é preciso que os homens entendam que o serviço da louça, da roupa etc é para ser compartilhado por todos que moram juntos.

Lula não foi machista. Isso é coisa de Bolsonaro.

O histórico de agressões do presidente Jair Bolsonaro às mulheres é longo e conhecido. Por mais que ele tente, não consegue esconder seu machismo e misoginia (ódio às mulheres). A grosseria de Bolsonaro com as mulheres é algo fora de controle. Está no dia a dia e está nas suas políticas.

Aconteceu no último debate presidencial, em que ofendeu a jornalista Vera Magalhães. Aconteceu recentemente ao atacar Gabriela Prioli. Aconteceu quando ele disse à deputada Maria do Rosário que ele só não a estupraria porque ela “não merecia”. Aconteceu quando ele esmurrou por trás uma manifestante em 1998. Ele inclusive admitiu ao extinto programa CQC que já havia agredido mulheres.

Não adianta ele botar a própria esposa para mentir sobre suas supostas políticas favoráveis às mulheres. Assim como não adianta ele tentar se apropriar da Casa da Mulher Brasileira, uma criação de Dilma e que não recebeu um centavo de Bolsonaro. Bolsonaro odeia as mulheres.

Já o histórico de Lula em relação à mulher brasileira é de respeito e de inúmeras políticas públicas que favorecem de verdade a mulher brasileira. Os governos de Lula e Dilma valorizaram as mulheres como nunca antes no país. Da educação à agricultura familiar, do Bolsa Família ao Minha Casa Minha Vida, as políticas públicas de Lula e do PT sempre deram protagonismo à mulher. Além disso, com Lula “todo mundo vivia de barriga cheia”, como lhe disse pessoalmente uma quebradeira de coco.

Estamos a menos de um mês das eleições. Ainda que as agências de checagem de notícia estejam fazendo o trabalho honroso de desmentir fake news e desinformação, como faz o Estadão Verifica, é preciso que os colegas da mesma redação cooperem. Dar destaque indevido a aspas tiradas do contexto, apenas para confundir, só ajuda quem não tem compromisso algum com a verdade. Lula defendeu, defende e (no discurso que virou “notícia” pelo motivo errado) estava defendendo as mulheres. Lula não foi machista.