No mar de mentiras da campanha bolsonarista neste segundo turno, é importante saber a verdade sobre Lula, a internet e a mídia. De cara, o óbvio: Lula é CONTRA qualquer censura. O ex-presidente já desmontou essa fake news em entrevista ao Ratinho. O que Lula quer é democratizar o acesso à informação e isso não tem nada a ver com censurar o que as pessoas assistem ou publicam na rede social.
Regular a mídia significa colocar regras mínimas de funcionamento desse mercado, por exemplo, para que a riqueza dele não fique na mão de uma empresa só. Sem regulação, impera a lei do mais forte e todo mundo sabe que isso não é justo. Repare: não tem nada a ver com regular ou censurar conteúdo. Significa apenas garantir que esse mercado seja justo.
É bom saber também que não é nem o presidente que regula a mídia: isso é tarefa do Congresso e só acontece se tiver muita participação da sociedade. Sem vontade popular, e sem o Congresso unido em torno do tema, nada vai mudar. Então saiba: quem diz que Lula vai proibir você de usar o celular, a internet ou a televisão está mentindo!
O bolsonarismo tenta transformar a expressão “regular mídia” na expressão “censura”, mas isso também é mentira. Regular mídia significa DEMOCRATIZAR o setor das comunicações.
Hoje, a internet é para poucos no Brasil. Com Lula, ela será para todos. Uma das propostas do ex-presidente se chama Brasil Conectado e trata de levar internet de qualidade a todo o país para melhorar a qualidade da educação e a vida de crianças, jovens e famílias.
Regular mídia significa democratizar esse mercado
Como é especialista em mentir para confundir, o gabinete do ódio tenta se fazer de vítima a cada vez que comete um novo crime. Veja: a legislação eleitoral brasileira não permite divulgação de mentiras, então, toda vez que o TSE ordena que uma mentira seja retirada da internet ou da TV, isso se chama JUSTIÇA e não é censura. Mas lá vem Bolsonaro pra chorar e se fazer de perseguido. É lamentável.
A pesquisadora e antropóloga Letícia Cesarino explicou de maneira simples o assunto. “Em qualquer democracia, a mídia tem regras específicas durante períodos eleitorais. Tanto as plataformas como os influenciadores devem seguir normas comuns, equilibradas para todos. Do contrário, vira terra de ninguém, estado de exceção.”
Especialista em desinformação, Letícia desvenda a estratégia covarde do bolsonarismo: “É muito fácil grupos políticos dissimulados instrumentalizarem a ideia de liberdade de expressão para jogar o cidadão comum contra um suposto Estado ‘censor’. Isso é agir de má fé. Nós, cidadãos, somos alienados tecnicamente, não sabemos como a mídia funciona”.
Bolsonaro diz defender a liberdade mas só mente. A liberdade que queremos é viver em um país sem mentiras
É isso que o bolsonarismo faz: mente, confunde e usa a boa-fé das pessoas para levar adiante seu projeto de ódio e miséria. Não vamos cair nesse jogo sujo. A verdade é que a mídia é regulada em países como Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra. Lá, as leis servem para combater monopólios e, também, para facilitar o combate às fake news e mentiras.
É possível saber mais sobre o assunto pesquisando o tema “democratização da mídia”. Também dá para estudar o que está na Constituição: a comunicação social tem que ser ampla, diversa e plural. Para a comunicação ser democrática, é preciso que o Congresso elabore leis, como a do “Marco Regulatório”, que impeçam que os meios de comunicação fiquem concentrados nas mãos de poucos empresários ou grupos empresariais (isso é monopólio!).
Uma visão importante é a de que é preciso que as decisões políticas garantam soberania econômica, cultural e política nas comunicações. Nossa missão agora é desmontar as mentiras, eleger Lula 13 e começar, finalmente, a reconstruir o Brasil com mais justiça e mais democracia.