Maria Flor Guerreira é da etnia Pataxó. Estava em Brasília quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse como presidente da República em 2003. Em 2007, também foi a Capital Federal celebrar o início do segundo mandato do ex-presidente. Nesta semana, Maria Flor faz uma peregrinação diferente, dessa vez em Curitiba.
“Ver o Lula aprisionado dá um vazio no estômago que não tem comida que preencha”, desabafa a indígena. Moradora de Belo Horizonte, ela é mais uma dos acampados nos arredores da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula segue preso.
Maria Flor chegou na terça-feira (10) ao acampamento. Para ela, Lula representa uma “árvore que o vento balança mas não consegue quebrar”. “E ele se dobrou para não ser quebrado ao vir até aqui. Ele teria todas as condições de ter fugido e abandonado o barco, mas ele não fez isso porque não é rato”, resume.
Sem previsão de voltar para casa, Maria Flor atende o filho, estudante de museologia na UFMG. “Ele gostaria de estar aqui, mas sabe a importância e o significado que tem ele continuar lá estudando”.
Acampamento Lula Livre
A ocupação, batizada de acampamento Lula Livre, vai sendo dominada por barracas em calçadas que se alastram dia após dia. Símbolo da resistência contra a prisão de Lula, o acampamento avança pelas ruas adentro do bairro Santa Cândida e encontra, onde menos se espera, a solidariedade dos moradores locais.
O Zap do Lula trás informações quentes e segmentadas para você poder ficar por dentro…
Valorizar essa categoria é um dos planos do governo do Presidente Lula. Entregadores merecem e…
Confira a lista de grupos regionais do Time Lula Brasil aqui! Participe e faça parte…
Trabalho feito por militantes e ativistas voluntários busca organizar a comunicação no WhatsApp
Faça parte do Zap Time Lula Mulheres! Grupos especiais em defesa da democracia construídos por…
8 de março, um dia que simboliza todas as mulheres e suas lutas, que são…