“Nossa estratégia eleitoral é falar sobre propostas e comparar propostas”, diz Haddad em Osasco

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Nesta quinta-feira (13/09), o candidato a presidente Fernando Haddad e sua vice, Manuela D’Ávila, participaram de caminhadas nas regiões de Carapicuíba e Osasco, em São Paulo. Durante a caminhada, o candidato participou de coletiva com os jornalistas e falou sobre o Plano de Governo nas regiões metropolitanas, em que os dois principais pontos abordados são moradia e transporte público mais baratos.

“A União, o governo federal, tem muita terra bem localizada nas regiões metropolitanas. E essa terra vai ser cedida para o programa Minha Casa Minha Vida, pra gente retomar a produção de moradia, onde já tem infraestrutura para que o trabalhador não tenha que se deslocar. E toda região metropolitana terá que ter uma autoridade de transporte urbano, porque as pessoas que moram nas cidades vizinhas às capitais, em geral, são de renda mais baixa e pagam muito mais pelo transporte. Então, nós queremos criar uma situação de mobilidade que atenda o trabalhador de baixa renda, que hoje paga maior tarifa no deslocamento interurbano”.

Ao ser questionado sobre ataques feitos por outros candidatos, Haddad respondeu: “Nós adotamos uma estratégia até o final da campanha de só falar de propostas e comparar propostas. Se tiver alguma proposta que você queira que eu comente, eu comento. Só vamos fazer comparações entre propostas”.

Em relação à energia, o candidato comentou que faz parte do Plano de Governo emprestar 10% das reservas para projetos estruturados na área de energia. “Quem acumulou as reservas foi o presidente Lula. Ele seria o último a abrir mão das reservas e esse plano de governo que eu defendo é o plano que tem assinatura dele e de colaboradores. A nossa matriz energética ainda é do século 20, queremos avançar pro século 21”.

Ao final da coletiva, Haddad falou sobre a oficialização de sua candidatura, que aconteceu na última terça-feira (11/09), em Curitiba, e que estará lado a lado com a vice Manuela D’Ávila, até o final. “Fomos oficializados depois do ato de violência que foi cometido contra o presidente Lula. Ato, inclusive, que desrespeitou um tratado internacional. Isso é muito grave, deixa o país muito mal no cenário internacional, mas nós aceitamos a missão de representar um projeto de milhões de brasileiros e não deixar o Brasil voltar pra trás. Já voltou muito nos dois anos do governo Temer”.