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“Com Lula, tivemos oito anos de conquistas”, lembram quebradeiras de coco

É na vida das mulheres que dá pra se medir se um governo é bom ou não para o povo de cara. São elas as primeiras a sentir os efeitos das políticas da fome, o aumento da miséria, os cortes nos programas sociais, o dinheiro insuficiente e o preconceito. Especialmente para as que vivem no campo, o consistente desmanche tirou oportunidades delas e dos filhos. “Nós queremos que as mulheres parem de morrer pelo genocida”, afirmou a quebradeira de coco Maria Alaídes durante visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Casarão das Quebradeiras de Coco do Maranhão.

A “Casa Palmeira de Babaçu Dada e Dijé” foi restaurada recentemente pelo Governo do Maranhão, para abrigar a nova sede do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB). Comparado a hoje, os feitos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazem uma falta danada.

“Tivemos oito anos de Lula construindo uma política de estabilidade para todos os povos e comunidade tradicionais. Aí eu não falo só das quebradeiras, eu falo de indígenas, de uma diversidade de mulheres, como as ribeirinhas, as mulheres do campo, mulheres ciganas. Lula incluiu todas pelo Minha Casa, Minha Vida, Luz para Todos e trazendo água ao Nordeste.”

É por isso que, na ocasião, Lula reiterou o seu compromisso em recriar o Ministério das Mulheres.

Maria Alaídes Alves se apresenta como quebradeira, filha de quebradeira, e mãe que criou os filhos quebrando coco. “Todas nós somos mulheres-tronco, mulheres-raízes. A mulher tem a palmeira de babaçu como uma mãe de leite, porque com ela me criei e com ela criei meus filhos.”

“Agora, no futuro com Lula, nós queremos continuar nessa relação dizendo quem somos, onde estamos, de que forma nós estamos organizada. Nós queremos apresentar a nossa ideia de como se organizar na produção e na comercialização, dizer que nós não queremos arma em vez livro, que nós queremos é livro em vez de armas. Nós queremos amor em vez de ódio. Nós queremos que as mulheres deixem de ser ameaçadas por sua luta pelo território.”  — Maria Alaídes.

Emília Alves da Silva Rodrigues também é quebradeira de coco e se lembra especialmente do poder de compra que tinha nos governos do PT e hoje perdeu. “Lula baixou o preço da carne, que ninguém podia comer carne. Baixou o preço das mercadorias e os pobres passaram a poder comprar. Melhorou para nós, pobres, mas também para os ricos. Não foi só para os pobres que ele governou, os ricos também foram beneficiados, e muito.”

Uma das primeiras conquistas foi a casa própria. “A gente morava quase todo mundo em casa de palha, eu não tinha condição de comprar material para construir uma casa, e a primeira coisa que ele fez foi trazer moradia. Os nossos filhos estudavam, tinha condição de fazer uma faculdade. Hoje pobre não pode mais entrar numa faculdade”, lamenta Emília.

“Bolsonaro está desesperado atrás do voto do povo. Eu acho que isso é tudo enganação, ele quer ganhar o povo, mas existe muita gente que está esperta, né? Muita gente sabida, até porque no tempo da pandemia não era para ter morrido esse tanto de gente que morreu. Morreu porque ele não cuidou do povo. Ele não foi atrás de remédio, atrás de vacina. Eu nem gosto de ouvir ele falar porque ele diz uma coisa hoje, amanhã já é outra. As palavras dele a gente não grava, não é seguro.” — Emília

Na sede da associação das quebradeiras de coco do Maranhão, onde ouviu relatos de reconhecimento de feitos de seus governos, o ex-presidente disse às mulheres que o sentido da política é melhorar a vida das pessoas e que ele quer voltar à Presidência para ver se consegue, outra vez, viabilizar um salto de qualidade na vida dos mais pobres. “A gente quer voltar porque é preciso recuperar a dignidade do ser humano nesse país.”

“A gente vai fortalecer as cooperativas, as cooperativas de crédito, as cooperativas de produção. A gente vai garantir que as pessoas tenham preço mínimo. A gente vai voltar a criar o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e vai criar outros programas porque, se a gente não fizer essa revolução, não tem sentido voltar.” — Lula

Do legado de Lula, Marinalda espera a retomada de programas como o PNAE, “um programa em que as mulheres fazem o cadastro na prefeitura e lista os alimentos que produz. A prefeitura compra e pede para a gente entregar a alimentação aos alunos das escolas. Hoje diminuiu muito o valor, a gente acessa só uma vez por ano e a um valor mínimo” , conta.

“Meus filhos foram beneficiados pelos programas de alimentação. A gente produz na comunidade, manda para a escola e o próprio filho da gente se alimenta na escola de um alimento que a gente sabe que é agroecológico, produzido em casa sem nenhum tipo de agrotóxico. Era muito importante para a gente que é mãe”, lembra Marinalda.

“Nós perdemos 80% das nossas atividades, como as atividades sociais”, conta Maria Antônia dos Santos. “Nós temos muitas necessidade, principalmente com o nossos territórios, que são invadidos pelos grileiros, ou sofrem com queimadas e derrubadas de palmeiras.”

“O aumento de quilombolas na universidade foi essencial para os jovens e também para adultos. Eu mesma comecei a fazer minha faculdade, porque o Lula queria a gente lá. Depois disso, eu não tive mais oportunidade de fazer. Os mais jovens perderam muito, tem jovens que estão trabalhando em casas, servindo de escravos em São Paulo e sem oportunidade de estudar”, denuncia a quebradeira de coco.

“Bolsonaro nunca veio conversar com a gente, como Lula veio. Eu não consigo ouvir a hora em que ele começa a falar em uma reportagem. Eu não tenho coração para suportar, porque ele maltrata muito a gente. Principalmente a classe negra, a classe pobre, as mulheres.” — Maria Antônia dos Santos

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