Responsável por milhões de postos de trabalho no passado, construção civil agoniza

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Apesar das promessas do governo ilegítimo de Temer e do PSDB sobre crescimento da economia, a recessão atinge em cheio o país e voltou a aumentar em um dos setores produtivos mais importantes, responsável por gerar emprego e renda: a construção civil.

No final de agosto, o IBGE informou que, no segundo trimestre deste ano, a atividade caiu 0,8%, em comparação com os primeiros três meses do ano.

As quedas têm sido consecutivas e o recuo da construção civil contaminou os investimentos e também os índices da indústria, que é um dos segmentos que integram o setor.

Obras paradas x empregos
Boa parte da recessão que afeta a construção civil está diretamente ligada à paralisação de obras públicas pelo governo ilegítimo.

Um levantamento do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão mostra que, somente em 2017, foram interrompidas 2.797 obras, sendo que 489 delas se enquadram na categoria entre 75% e 100% paralisadas. Entre essas obras estão aeroportos, ferrovias, hidrovias, portos, rodovias, creches, UBS.

O golpe de 2016 ainda alcançou novas proporções ao aprovar a reforma trabalhista e a EC 95, que congelou investimentos em áreas essenciais, como saúde e educação.

Geração de empregos nos governos do PT
Durante os governos do PT, isso foi muito diferente. Só em obras de infraestrutura e de construção de edifícios, que tiveram como carro-chefe um dos programas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa Minha Vida, o número de empregos diretos gerados chegou a 5 milhões. Entre 2011 e 2016, a média era de 1200 habitações entregues por dia. De cada 10 habitações entregues pelo programa, 6 eram destinadas à faixa 1 de renda, ou seja, às camadas mais pobres da população.

Em seu próximo mandato, o PT vai retomar o crescimento econômico, a geração de empregos e a inclusão social, como já provou que é possível nos quatro mandatos em que governou o país.