Quando alguém preguiçoso, ruim de política e de serviço como Jair Bolsonaro vira presidente da República, a solução é comprar votos de parlamentares para tentar ter algum apoio no Congresso. Sem gente nas ruas que o apoie, Jair instrumentalizou o orçamento secreto – sobre o qual ele mente ao dizer que vetou. E, para pagar a conta, tira do povo e desmonta programas de sucesso, como o Farmácia Popular.
Não tem dinheiro para garantir os R$ 600 prometidos do Auxílio Brasil, não tem dinheiro para investir na Saúde nem na Educação. Mas o orçamento secreto está garantido para o ano que vem. De onde veio o dinheiro? De um corte de 59% no orçamento de gratuidade do Farmácia Popular. É isso mesmo, o presidente rifou um dos programas mais importantes do país para tentar garantir a sua reeleição.
“Ele acaba de tirar dinheiro da Farmácia Popular para colocar no Orçamento Secreto. Para tentar ajudar os deputados, ajudar a financiar a campanha dele. Não é lógico, não é racional.” — Lula
Além de sufocar o Farmácia Popular e a saúde do Brasil, em geral, com corte de recursos, Bolsonaro autorizou o maior aumento no preço dos medicamentos da última década – 11%, em março deste ano.
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Saúde, feita com mais de 100 hospitais e clínicas em 13 estados e no DF, constatou que em 87% dos locais já está faltando soro. Não há mais dipirona injetável, para combater dor e febre, em 63% deles, e falta remédio contra doenças autoimunes em metade.
O resultado dos cortes é que, no Brasil de Bolsonaro, as pessoas têm medo de morrer por falta de medicamentos. Não que isso comova o presidente que, durante a pandemia de covid-19, deixou faltar testes, dados oficiais, leitos em hospitais, oxigênio e também covas e caixões.
Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou a atenção à Saúde em pilar de seus governos, Jair só quer saber dos interesses de sua família e amigos endinheirados. Enquanto falta medicamento de Norte a Sul, o presidente se gaba de ter zerado os impostos do whey protein.
Em 2004, o então presidente Lula lançava o programa Farmácia Popular, uma iniciativa de distribuição de medicamentos e beneficiou 43 milhões de brasileiros com uma estratégia tão simples quanto eficaz. As pessoas passaram a ter o direito de adquirir medicamentos essenciais nas farmácias de graça e o governo economizava, porque, assim, reduzia o número de internações, muito mais custosas ao SUS.
O mesmo presidente que fez as UPAs e o SAMU criou um programa muito bem pensado para cuidar do povo. Afinal, de que adiantaria sair da consulta com o médico sem dinheiro para comprar o remédio, mesmo sabendo que é preciso começar o tratamento imediatamente?
Graças ao Farmácia Popular, brasileiros podiam comprar remédios com até 90% de desconto para colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, glaucoma, rinite e dislipidemia, contraceptivos e até fraldas geriátricas.
Os medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão e asma são retirados nos balcões da rede – a maioria em farmácias particulares que foram cadastradas pelo Ministério da Saúde. Na rede própria, o programa disponibiliza 125 itens. Na rede privada, com o selo Aqui Tem Farmácia Popular, são 25 itens subsidiados para o consumidor.
Ainda bem que existe um homem preocupado em não só em governar, mas em cuidar do povo. É por isso que Lula vai dar atenção especial da saúde dos brasileiros e brasileiras, que tanto sofreram com o negacionismo e os cortes a canetadas nos últimos anos.
“Cuidar da saúde do nosso povo será, mais do que nunca, um desafio central para o meu governo. O SUS é um dos principais vetores de combate ao maior flagelo do Brasil, que é a desigualdade social. A deterioração das condições de vida promovida pelo atual presidente é uma triste realidade. Retomar as políticas públicas vitoriosas que implantamos neste país é uma urgência que não pode ser adiada!”