A crueldade com que o governo Bolsonaro trata as crianças brasileiras não conhece limites. Bolsonaro fez cortes profundos no investimento na educação infantil, e, pior, nunca acrescentou um centavo ao orçamento de fome que vai para as merenda. No país em que boa parte das família vive hoje uma realidade de fome e insegurança alimentar, Jair condena as crianças a uma vida miserável desde muito cedo. Se Bolsonaro cortou a creche dos seus filhos, a solução é Lula 13 para cuidar da vida e da educação das nossas crianças.
O presidente alegou que o reajuste da merenda escolar “contraria o interesse público”, e vetou o reajuste no valor investido por refeição, que é de R$ 0,36 por aluno no ensino fundamental, um valor que está congelado há anos. As crianças que não já têm o que comer em casa passam fome, o que tem é bolacha, suco e menos da metade de um ovo cozido. Em outra canetada, o presidente apresentou orçamento para 2023 com o corte de 97,5% dos recursos destinados à construção de novas creches.
O projeto de orçamento enviado pelo governo federal ao Congresso prevê a destinação de R$ 2,5 milhões para essa finalidade. Em 2022, o orçamento previa R$ 100 milhões, menos da metade que o previsto em 2021, R$ 220 milhões. O troco de Bolsonaro para a educação infantil só é suficiente para construir cinco escolas.
O orçamento federal também prevê o corte de 95% dos recursos para oferecer infraestrutura às escolas de educação infantil, especialmente a pré-escola.
Segundo reportagem do jornal O Globo, com o corte nas duas rubricas, o recurso destinado para a educação infantil – que compreende creche (de 0 a 3 anos) e a pré-escola (de 4 a 5 anos) – despencou de R$ 151 milhões neste ano para R$ 5 milhões em 2023, uma redução de 96% no total.
O combate à fome e à pobreza é uma das grandes causas da vida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Suas políticas de combate à fome e de transferência de renda são inspiração para o mundo inteiro. Em 2014, a primeira geração de brasileiros nasceu fora do Mapa da Fome da ONU. Nesse contexto, as políticas de atenção à primeira infância são cruciais: são as crianças de 0 a 5 anos que mais sofrem com a miséria, e algumas das políticas mais precisas de combate à pobreza e à desigualdade foram direcionadas para essa parcela da população.
Em 2004, 13,9% das crianças de 0 a 5 anos viviam em pobreza extrema, maior índice entre todas as faixas etárias. A partir desse diagnóstico, foram elaboradas políticas certeiras e específicas. Os programas Bolsa Família, de 2004, e Brasil Sem Miséria, de 2011, beneficiaram especialmente famílias mais jovens com filhos, que historicamente tendem a concentrar pobreza. Em 2014, a porcentagem de crianças na primeira infância que viviam em extrema pobreza havia caído para 5%.
No mesmo período, a taxa de pobreza na primeira infância foi reduzida de 36,5% para 13,4%. As políticas implantadas pelas gestões petistas de combate à fome e à miséria, com transversalidade com as áreas da educação e da saúde, romperam com o ciclo da pobreza, buscando a inserção educacional das crianças e a inserção trabalhista das mães.
É esse o histórico de quem dedicou a vida a cuidar das crianças e vai fazer ainda melhor agora.
Lula sabe que é graças ao investimento em creches e a políticas de primeira infância que se impulsiona a participação das mulheres no mercado de trabalho. O Bolsa Família em R$ 600, com adicional de R$ 150 por criança de até seis anos, mais investimento em escolas em horário integral. Criação do Ministério das Mulheres e de um programa de renegociação de dívidas, para limpar o nome na Serasa e no SPC. Essas são algumas das muitas políticas do governo Lula para cuidar famílias.
“Investir na formação de uma criança é o mais importante investimento que um país pode fazer no mundo.” — Lula