Siga denunciando! Depois de proferir uma série de falas disseminando ódio, ameaçando o processo eleitoral e chamando seu eleitorado a pegar em armas em viagem ao Rio Grande do Sul, o presidente Jair Bolsonaro foi alvo de três iniciativas feitas pelo PT (Partido dos Trabalhadores), por meio de sua assessoria jurídica, por incitação ao crime de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito” e interrupção do processo eleitoral.
Uma série de denúncias referentes a declarações criminosas de Bolsonaro chegaram ao Verdade na Rede na sexta (8). Elas diziam respeito a falas de Bolsonaro durante inauguração de duplicação de um trecho da rodovia BR-116, em Pelotas: “Os votos por ocasião das eleições de outubro serão contados”, disse. “Não somos obrigados a acreditar em duas ou três pessoas, como se fossem as donas da verdade.” Ele se referia aos embates que teve com o Tribunal Superior Eleitoral quando o Congresso discutia a adoção do voto impresso, que seria feito em anexo às urnas eletrônicas. A proposta de emenda não foi aprovada no Plenário.
Mais tarde, já em Passo Fundo, Bolsonaro entregava as obras do aeroporto local quando afirmou: “Nós facilitamos a compra de armas de fogo por parte do povo brasileiro. Nos últimos anos, temos dobrado o número de armas de fogo no Brasil. Eu sempre digo para vocês: povo armado, jamais será escravizado. Reagirá a qualquer ditador de plantão que queira roubar a liberdade de seu povo”. E completou: “É um estoque, é uma reserva, é o nosso maior exército que nós temos, que é o povo brasileiro”.
Para os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, que assinam as peças jurídicas, as falas devem ser entendidas em conjunto “não apenas porque foram proferidas no mesmo dia, mas por expressarem, em suas essências, um projeto e uma estratégia há muito em curso, de acintoso estímulo público de desconfiança nas instituições, no sistema de justiça eleitoral e no processo democrático como um todo”.
Como resultado dessa análise e das diversas denúncias recebidas pelo Verdade na Rede, o PT protocolou as três ações na segunda (11).
Na Procuradoria Geral da República foi protocolada uma notícia crime, ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi encaminhado um pedido para que a Corte adote as medidas administrativas cabíveis para a garantia da segurança do processo eleitoral de 2022. Já para a Corregedoria do TSE, uma petição informando que o presidente Bolsonaro continua proferindo falas que visam desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.
Segundo os advogados, “as ações do presidente da República constituem estímulos para que o Estado de Direito seja desafiado por meio de violência política. Violência essa que constitui um verdadeiro ativo político do presidente da República Jair Bolsonaro e uma ameaça ao sistema eleitoral , o que torna urgente a atuação da Corte Eleitoral”.
Bolsonaro segue propagando mentiras sobre as urnas eletrônicas porque teme o resultado que virá delas quando o povo for chamado a decidir seu futuro. Seu discurso se baseia na intimidação, em ameaças ao Estado Democrático de Direito e incitando a população a se armar individualmente.
“As ações do presidente da República constituem estímulos para que o Estado de Direito seja desafiado por meio de violência política. Violência essa que constitui um verdadeiro ativo político do presidente da República Jair Bolsonaro e uma ameaça ao sistema eleitoral, o que torna urgente a atuação da Corte Eleitoral”, diz o texto protocolado pelo PT.
Continue denunciando as mentiras e ataques da base bolsonarista que tentam impedir que tenhamos um país democrático e ameaça o povo e as instituições. O caminho para a verdade é simples e conta com o apoio da nossa equipe. Os passos são os seguintes:
1 – Viu uma mentira?
Não a divulgue, nem para seus amigos mais próximos. Bolsonaro quer nos afogar nas suas falsidades. Saia dessa. Respire fundo, entre em https://lula.com.br/verdadenarede/ e busque uma vacina para as fake news que não param de pingar nos seus grupos de zap.
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