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Situação econômica do Brasil deve continuar ruim até o fim de 2022, prevê o Banco Mundial

A inflação descontrolada, sobretudo nos alimentos e nos preços controlados pelo governo, como no setor energético, aliada aos baixos investimentos, deve manter a economia do Brasil em ponto morto pelo menos até o fim de 2022. É o que indica o último relatório de projeções para a economia mundial, divulgado nesta terça, 7, pelo Banco Mundial.

A economia brasileira deverá ter o terceiro pior desempenho entre os países da América Latina no fim de 2022, segundo as projeções da instituição. De acordo com o relatório, mesmo registrando 1% de crescimento no primeiro trimestre, o PIB do Brasil tende a perder força e estagnar por conta da inflação na casa dos dois dígitos.

O Banco Mundial projeta para o Brasil um crescimento de 1,5% neste ano, o terceiro pior resultado da América Latina e Caribe em 2022, atrás do Haiti (-0,4%) e do Paraguai (0,7%). A Argentina tem uma projeção três vezes maior que a brasileira, de 4,5%. A Guiana tem uma previsão de 47,9%, mas numa economia bem menor. O Brasil tem também a pior projeção de crescimento para 2023, de apenas 0,8%, empatado com o Chile.

Em outro trecho do relatório, que destaca os desempenhos e previsões  para as maiores economias de cada região do mundo, o país também vai mal e fica à frente apenas da Rússia, que tem a projeção de terminar 2022 com uma retração de 8,9% do PIB e de perder mais 2% em 2023. O Brasil fica atrás de México, Japão, África do Sul, Turquia, Tailândia, Angola, Angola, Paquistão e Bangladesh, entre outros.

O Banco Mundial também afirmou que a economia mundial deve crescer menos do que o previsto em 2022, apenas 2,9%, quando a projeção inicial era de 4,1%, por conta de fatores como consequências da pandemia de Covid-19 e da guerra na Ucrânia.

“A guerra na Ucrânia, os períodos de confinamento na China, as interrupções na cadeia de abastecimento e o risco de estagflação estão prejudicando o crescimento. Para muitos países, será difícil evitar a recessão,” declarou em nota David Malpass, presidente do Grupo Banco Mundial.

Problemas internos, desculpas externas

No Brasil, no entanto, as causas principais dos problemas econômicos são locais, já que o governo não consegue controlar os preços que ele deveria influenciar diretamente, como os dos combustíveis e da energia elétrica. O resultado é que a pressão inflacionária se espalha entre todas as camadas da sociedade, já que os alimentos e gêneros de primeira necessidade vêm aumentando de preço constantemente ao longo dos últimos meses.

“Não é a guerra da Ucrânia. Quando eu era presidente, o barril de petróleo chegou a 147 dólares e vocês compravam gasolina a R$ 2,60 aqui neste país. Como é possível? Como sobrevivem os caminhoneiros pagando no diesel o preço que estão pagando? E tudo isso na verdade repercute na comida que a gente come, porque na inflação de hoje, 50% vem dos preços controlados pelo governo: energia elétrica, gás, gasolina. E por que isso? É por causa da guerra da Ucrânia? É por falta de vergonha”, disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um ato pela soberania nacional em Porto Alegre (RS), na última semana.

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