Garantir que todo mundo pudesse estudar em escolas de qualidade, ter uma profissão e realizar os próprios sonhos sempre foi uma obsessão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Prova disso é a verdadeira revolução que Lula fez na Educação. Os investimentos foram muitos, atingiram todas as etapas do ensino e o ensino público avançou como nunca na história do país. Assim, Lula levou a educação Brasil adentro.
Cresceu o número de jovens que ingressaram no ensino médio na idade certa, aumentou o acesso ao ensino superior, as universidades chegaram ao interior do Brasil e os professores ganharam um piso salarial – só para citar algumas das várias conquistas no setor. O Bolsa Família teve papel preponderante. Ao condicionar o recebimento do benefício à frequência das crianças na escola, o programa extrapolou o aspecto da transferência de renda para se tornar um incentivo ao ensino.
Tudo isso se explica pela história de vida do ex-presidente, que fala sempre com orgulho sobre a alegria de ter sido admitido no curso de torneiro mecânico no Senai: “O Senai foi a melhor coisa que aconteceu. Eu fui o primeiro filho da minha mãe a ganhar mais que o salário mínimo, o primeiro a ter uma casa, o primeiro a ter um carro, o primeiro a ter uma televisão, o primeiro a ter uma geladeira. Tudo por conta dessa profissão. Acho que foi a primeira vez que eu tive contato com a cidadania”.
Por entender esse potencial revolucionário da educação, Lula investiu na área desde o início do seu primeiro governo. Foi no governo Lula que foi idealizada a Reestruturação e Expansão de Universidades Federais. Processo de expansão sem precedentes na história do Brasil, o Reuni permitiu que a universidade pública chegasse ao interior do país. Em todo o Brasil, graças ao programa, foram criados 181 campi universitários e 18 universidades federais. O número de matrículas duplicou, de 2003 a 2014: de 505 mil para 932 mil. O número de professores universitários da rede federal também aumentou no período, de 40,5 mil para 75,2 mil.
No campo do ensino técnico, a expansão também seguia Brasil adentro, dando alternativas também para evitar que a pessoa tivesse de migrar para longe de seu estado para poder estudar. Em seus governos, Lula e o PT fizeram mais escolas técnicas no Brasil do aquelas construídas ao longo dos 93 anos anteriores. Foram 422 instituições construídas entre 2003 e 2016, contra 140 escolas técnicas construídas entre 1909 e 2002. Quando a política é boa, quase sempre é coisa do PT, e foi Lula quem criou os Institutos Federais no Brasil.
Assim, os Institutos Federais de Ensino Tecnológico chegaram a 596 municípios, beneficiando, em 2015, meio milhão de jovens. Tudo dentro da diretriz que norteava tudo que fazia o governo: romper o ciclo de desigualdades, dar autonomia às pessoas e promover desenvolvimento econômico e social. E provaram que estavam certos. Um estudo realizado pelo IPEA mostrou que o investimento em educação é o que mais traz retorno para a economia. Cada R$ 1,00 investido gera um impacto de R$ 1,85 no PIB.
Nos mapas abaixo, estão assinalados os câmpus de universidades federais e institutos federais criados nos governos Lula e Dilma. Confira!
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