Bolsonaro odeia a favela

Nas periferias e comunidades, política de Bolsonaro quando não mata por bala, mata por fome

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Desde que Jair Bolsonaro se tornou presidente, sua política de morte matou 25 mil pessoas, que foram assassinadas a tiros no Brasil apenas no ano passado. Sem a política de liberação das armas do governo federal, 6.379 pessoas não precisariam ter morrido entre 2019 e 2021. Só que o presidente, Jair Bolsonaro, odeia a favela.

Quando era deputado, em 2003, Bolsonaro foi ao microfone do plenário da Câmara dos Deputados em defesa de um grupo de extermínio que cobrava R$ 50 para matar jovens da periferia na Bahia. Desde muito tempo, é nítido o quanto Jair odeia pobre.

O preconceito de Bolsonaro com os mais pobres fica escancarado quando ele fala sobre as periferias. Isso fica claro quando ele associa um boné com a sigla CPX, que significa Complexo do Alemão, a traficantes, ou nos comentários que faz nas paradas de seus passeios de moto pelas comunidades.

O aumento da violência armada tem motivo. A cada 1% de aumento na circulação de armas de fogo, sobe em 1,1% a taxa de homicídios naquele local, mostra estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Em seu governo, o número de pessoas com licença para armas de fogo subiu 473%. São mais armas em posse de civis do que com a polícia e outras instituições do Estado. Muitos se armaram nos últimos anos, e nessa conta estão as principais facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital, o PCC. Trocando em miúdos: Bolsonaro armou o PCC.

Aliados do presidente conseguem privilégios invejáveis num país tão desigual. Dá para imaginar o que teria acontecido se, incitado pelo discurso de Jair Bolsonaro, o ex-deputado Roberto Jefferson atirasse granadas contra dois policiais federais e sua casa fosse localizada em alguma periferia? Qual é o tratamento que o povo recebe?

Assim como é diretamente responsável pela morte desnecessária de 400 mil pessoas por conta da covid-19, o governo Bolsonaro é o culpado pelo homicídio banalizado de jovens periféricos no Brasil. Milhares de pais, mães, filhos e filhas, pessoas que deixaram para trás famílias devastadas pelo aumento da violência que é propagada pelo presidente da República.

Bolsonaro odeia a favela

Um homem que usa em vão o nome de Deus e não demonstra qualquer empatia pelo povo que lhe deu o poder para que ele fizesse algo. Mas o escolhido não estava à altura, e trouxe de volta a fome, que também mata, assim como doenças já consideradas erradicadas no país. Acabou o emprego, o salário cada vez compra menos coisas, e as contas de casa se acumulam na mesa sem previsão de serem pagas. Todas as atitudes confirmam o quanto Bolsonaro odeia a favela.

É aterrador o cenário que se desenha para as comunidades e periferias brasileiras caso as políticas que estão hoje em voga continuem por mais quatro anos. O Brasil não vai permitir que seus filhos sejam tratados assim. No dia 30 de outubro, volte pela Esperança.