A três dias das eleições, na quinta-feira (29), o debate da Globo reuniu pela última vez os presidenciáveis ao vivo na televisão. As mentiras de Bolsonaro no Debate da Globo confirmaram que ele tem um repertório grande porém repetitivo: mentiras velhas e já superadas. Nós desmentidos todas. Em seus ataques à Lula, Bolsonaro repete os mecanismos que conhecemos (afinal, por mais que as fake news pareçam muitas, elas seguem um mesmo método e repetem tipos), como ao requentar assuntos velhos e já desmentidos, ou ao acusar Lula de algo que ele é quem faz.
A seguir, desmentimos todos os ataques de Bolsonaro a Lula no Debate da Globo.
É mentira que o beneficiário do Bolsa Família que entrasse no mercado formal perdia auxílio, o principal critério estabelecido para sua entrada e permanência no programa era a renda familiar e não o vínculo empregatício. E, mesmo
“Ideologia de gênero” nem sequer existe. Esse é um termo que vem sendo utilizado de forma imprópria e de maneira negativa para assustar pessoas de boa fé. O bolsonarismo mais de uma vez usou o termo para se referir a uma suposta cartilha para sexualizar crianças no ensino básico — o que também já foi provado que não existe.
Liberação das drogas não é uma proposta de Lula. O que é preciso compreender nesta questão tão polêmica é a falta de preparo que diversos países enfrentam para formular políticas efetivas para a questão. No Brasil, as leis são confusas quanto ao que é considerado tráfico e uso pessoal de alguma substância ilegal e a consequência disso é que o país encarcera negros em massa, superlota prisões e agravam o racismo estrutural e institucional.
Essa é uma fake news produzida em 2017, que utiliza uma entrevista de Lula a uma rádio universitária de Pernambuco. O vídeo é manipulado e junta dois trechos distintos da entrevista para produzir um novo sentido na fase de Lula.
Os filhos de Lula são alvo de fake news desde que ele assumiu a presidência. As falsas acusações atribuídas a eles vão desde a suposição de que são corruptos até possuírem bens absurdos, como uma Ferrari dourada. Sempre que Bolsonaro acusa os filhos do Lula, que já foram investigados e tiveram suas vidas devassadas, ele faz uma fake news espelho. Afinal, não foram os filhos de Lula que compraram casas milionárias com dinheiro de uma franquia da Copenhagen.
A morte do ex-prefeito petista Celso Daniel já foi exaustivamente investigada. Trata-se de um crime comum. O caso está definitivamente encerrado, seus responsáveis já foram processados, julgados e atualmente cumprem pena. O STF reiterou diversas vezes que não há envolvimento de Lula nem do PT no crime. Recentemente, bolsonaristas foram condenados pelo TSE a apagar fake news associando falsamente Lula e o PT ao crime. Citar a delação mentirosa de Marcos Valério como argumento é desonestidade. Tudo que Valério disse foi investigado e descartado pela polícia — por inexistência de provas! Quem faz esse tipo de acusação divulga fake news e presta um desserviço ao país.
Bolsonaro impôs sigilo na Receita Federal quanto ao processo que acusa seu filho Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ, de Rachadinha em seu gabinete na ALERJ quando era deputado; aos crachás de acesso de dois de seus filhos, Carlos e Eduardo Bolsonaro, ao Palácio do Planalto, sendo que ambos ocupam cargos públicos; e Bolsonaro impôs sigilo a todas as visitas que sua esposa Michelle Bolsonaro recebe.
Novamente, Bolsonaro mente. Ainda era dezembro de 2020 quando os Estados Unidos vacinou a primeira pessoa em seu território: a enfermeira Sandra Lindsay. Antes do país americano, mais outro 5 países já haviam autorizado a vacina da Pfizer e a Inglaterra já havia iniciado sua vacinação.
Isso é falso. A afirmação circula pelo menos desde maio desse ano e foi proferida na Jovem Pan, por um apoiador de Bolsonaro. O Estadão Verifica já desmentiu. A verdade é que Lula investiu em pesquisa e valorizou a Petrobras em benefício do povo brasileiro. Vamos lembrar: com Lula e o PT o preço da gasolina não era atrelado ao dólar e, mesmo com crises internacionais, continuava barato.
O STF anulou decisões da Justiça Federal de Curitiba contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 4 processos da Lava Jato e Lula ficou elegível e apto a disputar a eleição presidencial de 2022. Foram anuladas as sentenças das ações penais relacionadas ao tríplex do Guarujá, ao sítio de Atibaia, à sede e às doações ao Instituto Lula. Lula é inocente, venceu TODOS os 26 processos que existiam contra ele e não deve nada à Justiça.
Uma pesquisa feita com imagens de satélite entre 1985 e 2020 mostra que apenas 25,8% das florestas da Mata Atlântica está preservada. O estudo mostra, ainda, que existem aproximadamente 465 mil km2 de Mata Atlântica remanescentes, localizados em 17 estados brasileiros. Bolsonaro mente ao falar de preservação da Amazônia porque sob seu governo o desmatamento aumentou 73%.
De janeiro a setembro desse ano, o estado do Mato Grosso do Sul declarou estado de emergência por 180 dias em 14 municípios por causa de incêndios no Pantanal. O INPE registrou 2.165 focos de calor apenas entre junho e julho e foram mais de 141 mil hectares queimados, 34% a mais do que em 2021.
De 2020 para 2022, a quantidade de pessoas que passam fome no Brasil quase dobrou: foi de 19,1 milhões para 33,1 milhões, de acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania em Segurança Alimentar e Nutricional. Se o agronegócio é responsável por alimentar tantas pessoas no mundo, porque milhões ainda passam fome em território brasileiro?
De 23 ministérios, Bolsonaro destinou 14 a nomes do centrão e foram diversos os escândalos de corrupção que atingiram pastas desde o início do mandato e implicou na troca de ministros. Como o Ministério do Turismo e o escândalo com Marcelo Álvaro Antônio, o Ministério da Educação que teve 5 nomes e escândalos como um indicado com currículo falso e, mais recentemente, um pastor acusado de fazer do órgão balcão de negociação e propina. O Ministério da Cidadania também foi comandado por 3 nomes. Mas um dos casos mais graves foi o do Ministério da Saúde com as sucessivas trocas que sofreu durante a grave pandemia de covid.
Isso é falso. Bolsonaro mente. Ele sempre falou contra o toma-lá-dá-cá ao mesmo tempo em que se fartou de acordos com o Centrão. Diversas nomeações aconteceram dessa forma, bem como trocas ao sabor de acordos políticos.
A verdade é que o governo Bolsonaro acumula casos de corrupção. A lista é grande: o escândalo do orçamento secreto (uso de bilhões do orçamento federal, por deputados e senadores, sem nenhuma transparência), sigilo de 100 anos (Bolsonaro usa o expediente para evitar investigações contra seus filhos e sua gestão), troca do diretor da Polícia Federal (e de uma dezena de delegados e delegadas) para defender seus filhos de serem investigados, compra de 51 de um total de 107 imóveis com dinheiro vivo, além da própria existência da máquina de desinformação do gabinete do ódio, que dispara fake news de dentro do Palácio do Planalto.
A família Bolsonaro comprou, ao longo de anos, 107 imóveis, sendo que 51 deles foram pagos integral ou parcialmente com dinheiro vivo — o que é um indício forte de lavagem de dinheiro. Até agora Bolsonaro não explicou da onde veio o dinheiro, nem como adquiriu tantos bens, já que os valores não condizem com a atividade de político que ele exerce há décadas.
Bolsonaro adora dizer que não tem culpa de nada. É evidente que ele tem ingerência na Petrobras e que poderia, sim, atuar para evitar o desmonte da estatal. O que ele faz, no entanto, é repetir o jogo duplo de, de um lado, servir aos interesses de acionistas da empresa em prejuízo do povo brasileiro enquanto, do outro, diz não poder fazer nada a respeito.
Se Bolsonaro mente para se eximir de culpa dos malfeitos de seu governo, ele também faz o contrário, mentindo para inflar resultados que não são resultado de sua gestão. É o que acontece ao mencionar resultados das estatais, como se fosse mérito seu. Isso é falso. Um exemplo é o caso Eletrobrás. Com Lula, ela cumpriu seu papel social ao mesmo tempo em que deu lucro, mas o bolsonarismo parece se “esquecer” da verdade sempre que convém.
Mentira. Bolsonaro só favoreceu a própria família. Deixou milhões passando fome, queria pagar somente R$ 200 de Auxílio Emergencial e só aumentou o valor depois de muita pressão dos partidos de esquerda. Por fim, só há poucas semanas das eleições ele “lembrou” que sua gestão deixou milhões de miseráveis pelo Brasil e, por meio de medidas eleitoreiras, aumentou o valor. Jair Bolsonaro nunca cuidou do povo.
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