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Bolsonaro prometeu, Guedes garantiu e ninguém cumpriu: o caso do preço do botijão de gás

“A minha tá com problema. […] Acabou o gás e a gente não tem muita comida”, foi o relato estarrecedor do menino Bruno, de apenas 12 anos, que viralizou nas redes sociais nos últimos dias. O caso compõe um triste retrato do que virou a realidade do povo brasileiro no governo de Jair Bolsonaro. Apesar de ter prometido em 2018 reduzir o valor do gás de cozinha, o presidente não só não cumpriu como conseguiu deixar o que já estava ruim ainda pior. Com Bolsonaro, o preço do botijão de gás ficou tragicamente impagável.

As pessoas não estão podendo comprar comida e, quando compram, não podem cozinhar porque não conseguem comprar gás. Foi justamente essa a situação descrita por Bruno, que pediu ajuda em um grupo de moradores do bairro no WhatsApp quando percebeu que a mãe corria perigo por cozinhar usando álcool.

“A minha mãe tá com problema. Ela trabalha com reciclagem, e recebe muito pouco. Não tá tendo dinheiro para pagar o aluguel. A gente tem que sair da casa porque o cara vendeu para outra pessoa. Acabou o gás e a gente não tem muita comida”, escreveu ele.

Na campanha de 2018, Jair prometeu que reduziria o valor do gás de cozinha. À época, o então candidato considerou um absurdo o preço do gás – em torno de R$ 70 – e prometeu reduzir o valor. A promessa foi reforçada pelo ministro da privatização, Paulo Guedes, que garantiu reduzir pela metade o valor do botijão. Botijão a R$ 35 é mais uma mentira do governo que não se importa com o povo.

Ou seja: é bastante velha essa história de Jair prometer algo que Guedes não tem qualquer intenção de cumprir.

Não só Bolsonaro não cumpriu seu compromisso, como deixou a situação escalar de forma inaceitável. Em doze meses, até agosto, o gás de cozinha acumulou alta acima de 20%, o dobro da inflação geral registrada no período pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro, o gás de cozinha passou a ser vendido pela P

De acordo com uma pesquisa feita no ano passado, o gasto com o botijão de gás compromete 22% do orçamento doméstico destinado a serviços públicos das famílias mais pobres. O estudo foi feito em 4.915 domicílios brasileiros, em 2021, ainda antes do megaaumento dos combustíveis, o que leva a crer que a parcela do orçamento comprometida, hoje, é ainda maior. O estudo também mostra que a parcela do orçamento gasta com gás de cozinha aumentou 25% para as famílias de classes D e %, entre 2020 e 2021. Esse aumento foi de 16% nas classes A e B.

Uma situação que rapidamente se convertem em tragédias. Como a de Angélica Rodrigues, de apenas 26 anos, que morreu após sofrer graves queimaduras em São Vicente, no litoral de São Paulo. O acidente aconteceu em sua casa enquanto ela cozinhava com álcool, porque não tinha como pagar o preço do botijão de gás.

Infelizmente, não foi um caso isolado. Em setembro de 2021, Geisa Estefanini, de 32 anos, morreu, em Osasco, pelo mesmo motivo. Em Goiás, uma família inteira foi ferida ao tentar cozinhar com álcool, também no ano passado, e outra mulher teve 50% do corpo queimado, em Aparecida de Goiânia, no começo deste ano. E esses são apenas alguns dos casos que chegaram às manchetes dos jornais.

Com Lula era muito melhor e vai voltar a ser

Em plena crise econômica mundial, em 2008, quando Lula era presidente, um salário mínimo comprava 12,57 botijões de gás. O botijão custava R$ 33 e o gasto com esse item correspondia a 7,95% do salário mínimo.

Em 2015, na gestão da presidenta Dilma Rousseff, o salário-mínimo comprava 17,51 botijões – um botijão correspondia a 5,71% do salário mínimo, o preço do botijão era R$ 45.

No governo Bolsonaro, com o gás atingindo o valor recorde de R$ 160, o salário mínimo compra apenas 7,57 botijões. Mais de 13% da renda do trabalhador destinada a apenas um item.

Em oito anos de governo Lula o botijão de gás sofreu um aumento de 29%. Em janeiro de 2003 custava R$ 29,53 e ao final de 2010 estava em R$ 38,15. A diferença é gritante quando se compara com o aumento do item no governo atual. Em 3 anos e meio de governo, o gás saiu dos R$ 69,41 em janeiro de 2019 para R$ 111,75 em julho deste ano. Inacreditáveis 61% de aumento.

“Eu quero governar esse país democraticamente, como já governei duas vezes, dando prioridade aos problemas do povo brasileiro. Dando prioridade a cuidar do povo, porque tem 33 milhões de pessoas passando fome.” — Lula

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