Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) participaram do debate. Com três blocos de embate direto entre os candidatos e um bloco para considerações finais, o debate durou mais de duas horas.
Logo na abertura, Cabo Daciolo (Patriota) perguntou a Fernando Haddad quem era o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ele. “Lula foi o maior presidente da história do Brasil, o maior estadista brasileiro, com projeção internacional, que recebe semanalmente líderes do mundo inteiro em Curitiba, que vêm prestar solidariedade em função de sua situação de preso político”.
Ainda respondendo a Daciolo, Haddad falou sobre a questão de infraestrutura, destacando que irá retomar as obras paralisadas para gerar emprego e melhorar a produtividade. Com 2.800 obras paradas hoje, segundo levantamento da CNI, Haddad afirmou que substituirá o teto de gastos estabelecido pela Emenda Constitucional 95 por outra forma fiscal que garanta investimentos. “A emenda constitucional 95, que fixou o teto de gastos, impede o governo de realizar obras de infraestrutura. Vamos substituir o teto de gastos do Temer por uma outra fórmula fiscal, que permita ampliar investimentos”, afirmou Haddad.
Confrontado por Ciro Gomes, Haddad falou dos seus critérios para fazer coligação com forças democráticas e populares e reafirmou sua defesa da democracia, da paz, dos direitos sociais, civis e trabalhistas. “Os partidos que estão conosco são PROS e PCdoB. Procuramos fazer uma ampla coalizão com o campo democrático popular. Para nós, não existe outro regime senão a democracia”, disse.
No segundo bloco, Haddad, ex-ministro da Educação de Lula, perguntou a Ciro Gomes sobre as propostas do pedetista para a educação. Haddad lembrou que ninguém investiu mais em ensino superior público gratuito do que ele: foram mais de 126 cidades que receberam câmpus de universidades federais e mais de 214 cidades que receberam câmpus de institutos federais.
Haddad reafirmou que o Fundeb aportou R$ 13 bilhões de reais para 10 unidades da federação, sendo 8 delas no Nordeste, inclusive o Ceará de Ciro Gomes, um dos estados que mais recebe recursos do fundo. Vale notar que, ao contrário do que Ciro falou, o Fundeb não é uma adaptação do Fundef, é um novo modelo de financiamento da educação.
O candidato da coligação “O povo feliz de novo” enfatizou que é um democrata e que seu compromisso com a democracia não é de hoje. “Eu repudio todos os governos autoritários de esquerda ou de direita. Para mim, tudo se resolve pelo voto e pela soberania popular, inclusive quem vai ser o novo presidente da República”.
O candidato de Lula perguntou a Guilherme Boulos (PSOL) sobre candidatos que se dizem moderados, como Alckmin e Meirelles, mas que, na verdade, dão sustentação a um governo ilegítimo que retira direitos, que implementou o teto de investimentos públicos e a reforma trabalhista.
Nas suas considerações finais, Haddad disse que vê o futuro de brasileiros e brasileiras de espíritos desarmados, alimentados por trabalho e educação. “Vislumbro uma imagem do brasileiro com carteira de trabalho assinada numa mão e um livro na outra, e não com arma”, disse ele. Haddad evocou a época de Lula. “As pessoas viveram em um momento em que o Brasil criou 20 milhões de empregos em apenas 12 anos e nós abrimos as portas das escolas técnicas e das universidades para os jovens brasileiros. Quem está reeducando o país é a mulher, que foi às ruas pedir paz e democracia e exigir direitos garantidos na nossa Constituição. Vote 13, para o Brasil voltar a ser feliz de novo”.
Boulos afirmou que é importante, no primeiro turno, votar em quem se acredita, enquanto Dias, Ciro, Marina, Meirelles e Alckmin fizeram seus discursos para que o eleitor não vote nem no PT, nem no Bolsonaro. Daciolo fez uma pregação.
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