Foro de São Paulo faz 25 anos

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Há 25 anos, em julho de 1990, o Foro de São Paulo realizava sua primeira reunião. Integrado por 48 partidos e movimentos de esquerda da América Latina e Caribe, o Foro se reuniu para debater as estratégias progressistas depois da queda do Muro de Berlim, em 1989. O Partido dos Trabalhadores faz parte do Foro desde sua fundação, que aconteceu em São Bernardo, em São Paulo. Vários países da América Latina e do Caribe têm governos cujos mandatários são do Foro, como Brasil, Uruguai (Pepe Mujica e Tabaré Vázquez), Bolívia (Evo Morales), Chile (Michelle Bachelet), Peru (Ollanta Humala) Equador (Rafael Correa), Argentina (Cristina Kirchner) e outros. Saiba mais:

O Foro é comunista?
Não, é uma reunião de organizações progressistas e de esquerda. Há partidos comunistas dentro do Foro, como o cubano e o PCdoB, mas existe pluralidade de visões. O que há de comum entre todos os integrantes é o fato de serem de esquerda, anti-imperialistas, socialistas e democráticos.

Seu plano é implantar o comunismo na América Latina?
Não. O objetivo do Foro é debater políticas progressistas. Diversos partidos e movimentos chegaram ao poder pela democracia e a defenderam, como o PT e o Partido Socialista do Chile, de Michele Bachelet.

O que ele faz?
Debate alternativas ao neoliberalismo e promove a troca de experiências para a construção de políticas sociais. Promove encontros bianuais para promover essas discussões.

O Foro era secreto?
Nunca foi. Antes ele era desconhecido porque os partidos membros ainda não haviam conseguido chegar ao poder. Mas a partir dos anos 90, o Foro se tornou mais visível depois que alguns de seus líderes foram eleitos.