Haddad fala sobre Bolsa Família, São Francisco e Imposto de Renda Justo, em Petrolina

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O candidato à presidência Fernando Haddad esteve na manhã deste domingo (24) em Petrolina, em Pernambuco, e participou de ato ao lado do governador do estado, Paulo Câmara, que mostrou todo apoio a Haddad e comentou sobre o Rio São Francisco. “Haddad já se comprometeu. O Rio São Francisco não precisa de privatização, precisa de revitalização, e Fernando Haddad vai nos ajudar”.

Após o ato, Haddad deu entrevista aos jornalistas que lá estavam presentes e disse estar muito feliz com a transposição do rio São Francisco, que está sendo concluída e que tem um projeto a longo prazo com investimento estimado em 30 bilhões de reais. “Algumas nascentes de Minas e da Bahia, sobretudo dos afluentes, estão prejudicadas com assoreamento e falta de saneamento básico. Nós precisamos apresentar ao país, em 2019, um plano de médio a longo prazo para revitalização do São Francisco, sobretudo das nascentes, para que não falte água em nenhuma região”.

O candidato também falou sobre o Imposto de Renda Justo, em que uma das propostas é a isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 salários mínimos. “Hoje, quem recebe dividendos não paga imposto de renda. Vamos isentar o trabalhador, cobrando de quem tem que pagar. Dessa forma, a conta vai ser equilibrada. Não é justo uma pessoa receber dividendo e ser isenta e o trabalhador com carteira assinada chegar a pagar 27% de imposto de renda”.

Haddad falou que o programa Bolsa Família deve ser fortalecido, porque sem o consumo das famílias de baixa renda, não haverá uma ativação da economia, evitando assim a geração de empregos. “Temos que tomar providências para as famílias de classe média e de baixa renda terem uma renda disponível um pouco maior, tanto com a quebra de juros quanto com a diminuição do imposto de renda. Sem consumo, o empresário não tem como contratar, porque não vai ter demanda”.

Ao ser questionado sobre os ataques de outros candidatos, Haddad falou que acompanha todas as campanhas e que tem visto um ataque muito forte em relação aos demais competidores e isso não é bom. Para ele, o Brasil precisa de uma proposta de paz. “Nós queremos reconciliar o Brasil e eu estou vendo que o calor está subindo muito e a nossa campanha não vai entrar nessa. Nós só vamos discutir proposta e respeitar os adversários que também têm os seus direitos de pensar diferente. Mas ataque pessoal, da maneira que estão fazendo, não vamos fazer”.