Instituto Lula apresenta proposta do Memorial da Democracia à Câmara de SP

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O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e Paulo Vanucchi, diretor do Instituto, visitaram nesta terça-feira a Câmara Municipal de São Paulo, onde falaram sobre a proposta do Memorial da Democracia. A reunião com os líderes das bancadas aconteceu a convite do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador José Police Neto. Desde o dia 1º de fevereiro tramita na câmara um projeto de lei entregue pelo prefeito Gilberto Kassab que concede dois terrenos para a construção do museu.

Okamotto e Vannuchi esclareceram que o Memorial da Democracia é um projeto do Instituto Lula, mas a sede administrativa da entidade não ficará junto ao memorial, e nem nos terrenos cedidos pela Prefeitura. Os terrenos, que totalizam 4,4 mil m2, ficam na Rua dos Protestantes, no centro, perto do Museu da Língua Portuguesa, da Pinacoteca do Estado e do Memorial da Resistência.

O memorial contará a história da construção da democracia e das lutas sociais no Brasil, como a campanha das diretas, os movimentos contra a ditadura e a campanha pela Abolição.

“A vontade de Lula é criar um museu para que a população, especialmente os jovens, tenha contato com a história de lutas que garantiram os direitos democráticos no país”, explicou Paulo Okamotto, presidente do instituto.

A proposta do memorial é inspirada na museologia moderna, que combina educação com entretenimento e interatividade, como os museus da Língua portuguesa e do Futebol, na cidade de São Paulo. E projetos semelhantes existentes fora do país como o Museu do Apartheid, em Johannesburgo, o Museus do Holocausto de Washington, Jerusalém e Berlim, o Museu da Resistência, em Varsóvia e o Museu dos Direitos Civis, em Memphis, dedicado à memória de Martin Luther King.