O que a Globo não quer ouvir: o Brasil de Lula vai voltar com Haddad presidente

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O legado construído pelos governos do PT é inquestionável: só tapando os ouvidos para não reconhecer a revolução que Lula e Dilma fizeram e que Haddad vai retomar. Entretanto, foi exatamente isso que a Globo fez na entrevista enfrentada por Haddad no Jornal Nacional, nesta sexta-feira (14/09). Mas não tem problema: todo mundo sabe que o PT mudou o jeito de conduzir a economia e os dados estão aqui embaixo para quem quiser conferir.

O que a Globo não quer ouvir: Com Lula e Dilma, foram criados 20 milhões de empregos formais: havia mais trabalhadores com carteira assinada do que na informalidade. Foi por isso que, em 2014, tivemos o menor índice de desemprego da história, 4,9%, segundo a Pesquisa Mensal de Empregos do IBGE de abril de 2014. Com Temer, o desemprego voltou a crescer, chegando a 12,3%, ou seja, 12,9 milhões de pessoas desocupadas, segundo a última edição divulgada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua, ago/18).

As propostas do Plano de Governo de Haddad: O povo tem pressa e o desemprego precisa ser enfrentado imediatamente. Por isso, a solução do PT será implementar, já nos seus primeiros seis meses, o programa “Meu Emprego de Novo” para gerar novas oportunidades, elevar renda e ampliar o crédito.

Na presidência, Haddad irá implantar ainda o programa de inclusão produtiva e as redes de apoio ao desenvolvimento da economia social e solidária. O ex-ministro atuará também na retomada da política de valorização do salário mínimo e promoverá um amplo debate sobre as condições necessárias para a redução da jornada de trabalho.

O que a Globo não quer ouvir: O Brasil está passando por uma grave crise, mas isso nunca amedrontou os governos do PT. Agora, não será diferente. Em 2002, a dívida líquida do setor público representava 59,9% do PIB de nosso país. Quando Lula deixou o governo, em dezembro de 2010, essa taxa já havia caído para 38% e, com Dilma, a proporção chegou ao menor nível da história, com 30%, em 2014.

A explicação para essa queda na dívida líquida está no crescimento do PIB, no aumento da formalização do mercado de trabalho e na geração de empregos. Dilma governou com os mais baixos índices de dívida líquida da nossa história. Esses índices começam a crescer no final de 2015, como resultado da crise econômica internacional, que afetou também nosso país, e da irresponsabilidade da oposição no Congresso Nacional, que aprovou “pautas-bomba”, que levariam a um aumento de gastos do Governo Federal.

Com Temer, apoiado pelo PSDB, a dívida líquida do setor público voltou a crescer fortemente, chegando a 52,3% do PIB em março de 2018 – maior taxa desde 2004.

Propostas do Plano de Governo de Haddad: As políticas monetária, fiscal e cambial devem estar voltadas para garantir o desenvolvimento econômico sustentável. Os governos do presidente Lula já demonstraram como é possível crescer, gerar empregos e distribuir renda, ao mesmo tempo em que se mantém a inflação baixa e se reduz o endividamento público. Assim, as propostas para rearticular a atual institucionalidade da política macroeconômica são: câmbio competitivo e menos volátil, inflação controlada, juros baixos e crédito disponível, finanças saudáveis e Reforma Tributária com justiça social.

O que a Globo não quer ouvir: O PIB cresceu 7,5% em 2010, maior taxa de crescimento anual desde 1986.

Lula provou que é possível fazer o país crescer economicamente com inclusão social. Foi essa a receita que fez o Brasil enfrentar a grave crise econômica mundial de 2008 e 2009. As decisões que Lula tomou naquele momento mostram a diferença entre um governo popular, que tem como centro do seu projeto a luta contra a pobreza e as desigualdades, e um governo do golpe. No lugar de fazer o país parar, como faz Temer agora, o presidente fez o Estado atuar para aumentar o investimento público e assegurar o investimento privado com aumento do crédito. Os investimentos estatais passaram a ter um viés redistributivo. Mais gente consumindo significa mais crescimento para todos, sem nunca deixar de distribuir riqueza.