União Africana conhece programa de alimentação escolar do Brasil

Compartilhar:

Com informações da ONU

Uma delegação da União Africana, que congrega 54 países africanos, chegou ao Brasil no sábado (22) para ver em primeira mão o Programa Nacional de Alimentação Escolar. A missão contará com a presença de representantes de alguns governos de países africanos, em visita de estudo organizada pelo Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e pelo PMA União Africana e PMA Níger.

Os participantes vão discutir as estratégias do Brasil para vincular alimentação escolar com agricultura familiar. O objetivo é promover a adoção, por parte de todo o continente africano, da alimentação escolar como programa de proteção social e mecanismo fundamental para promover o desenvolvimento local e atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

A visita ao Brasil fornecerá informações relevantes sobre os desafios, lições aprendidas, estratégias e inovações envolvidos nas estratégias brasileiras de superação da fome e da pobreza, inclusive a Estratégia Fome Zero e o programa de alimentação escolar. O programa brasileiro provê refeições nutritivas a 43 milhões de estudantes em todas as escolas públicas do país, diariamente. Também investe 30% de seu orçamento na compra de alimentos produzidos por agricultores familiares, o que tem impactos positivos nas economias locais e na segurança alimentar e nutricional das famílias.

A delegação composta por ministros a Educação, Agricultura e Finanças, vai conhecer como o programa de alimentação escolar brasileiro é estruturado e financiado e visitar escolas e agricultores familiares, para entender os diversos aspectos envolvidos na implementação do programa. Ao final da visita, os participantes vão preparar uma nota técnica com subsídios para a reunião do Comitê Técnico Especializado em Educação da União Africana, em outubro de 2015, onde se debaterá o acordo para a adoção da resolução que será apresentada aos chefes de estado africanos na Cúpula da União Africana, em janeiro de 2016.