Veja as reações ao redor do mundo contra o golpe no Brasil

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Após a confirmação do golpe parlamentar no Brasil nesta quarta-feira (31), decisão que entra para a história das grandes injustiças do país, diversas autoridades, partidos e líderes internacionais se pronunciaram em defesa da democracia e declararam apoio e solidariedade à presidenta eleita Dilma Rousseff. 

Veja as primeiras reações ao redor do mundo contra o golpe no Brasil: 

1- Rafael Correa, presidente do Equador:

“Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado da embaixada. Jamais honraremos essas práticas, que nos recordam as horas mais obscuras de nossa América. Toda a nossa solidariedade com a companheira Dilma, com Lula e com todo o povo brasileiro. Até a vitória, sempre!”, afirmou Correa, em seu perfil no Twitter

2- Cristina Fernandez de Kirchner, ex-presidenta da Argentina, afirma que o golpe parlamentar contra Dilma Rousseff é uma forma de violar a soberania popular e diz que América do Sul é, novamente, laboratório da extrema direita.
 

3- Governo Revolucionário de Cuba rechaça golpe no Brasil e afirma que Dilma foi afastada do governo sem ter cometido nenhum crime de responsabilidade. 

4- Bolivia, Venezuela, Nicaragua e Equador contra o golpe: os quatro países condenaram golpe no Brasil à Organização dos Estados Americanos (OEA). O embaixador da Bolívia, Diego Pary (foto), afirma que houve um “golpe de Estado parlamentar no maior país da América do Sul”.

Diego Pary, embaixador da Bolívia. Foto: La Razón

 

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5- Partido Podemos – Espanha: Em nota, o partido espanhol lembra que Dilma Rousseff foi eleita democraticamente por 54 milhões de brasileiros e brasileiras e alerta para os perigos do avanço do conservadorismo no país. 

6- Jean Luc Mélenchon, Deputado Europeu pelo Parti de Gauche condena golpe de Estado no Brasil e diz que Dilma Rousseff é inocente: 

6- Argentina: CELS – Centro de Estudios Legales y Sociales afirma que o golpe contra a presidenta Dilma representa um retrocesso para a democracia e traz consequências negativas para os direitos humanos do povo brasileiro.