Os bolsonaristas acusam Lula de doar milhões ao grupo e também de ceder um terreno no Brasil para uma base de comando deles. As alegações, além de falsas, estão carregadas de preconceito religioso e xenobofia.
Sobre a doação de dinheiro para o Hamas, novamente a rede de mentiras espalha fake news. A Lei 12.292/2010, assinada por Lula, autorizava o governo a doar R$ 25 milhões à Autoridade Nacional Palestina, governada pelo grupo rival do Hamas, o Fatah.
O projeto foi um primeiro grande esforço da comunidade internacional para a normalização da situação humanitária em Gaza após mais um conflito entre o Estado de Israel e a Palestina. O Brasil, evidentemente, não foi o único a oferecer ajuda e os demais participantes da Conferência Internacional em Apoio à Economia Palestina para a Reconstrução de Gaza – realizada no Cairo, em 2 de março de 2009 – prometeram doar US$ 5,4 bilhões para a reconstrução da Palestina.
As redes de apoio bolsonaristas, especialistas em divulgar mentiras para atingir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, continuam funcionando a todo vapor, acuados pelos péssimos resultados da gestão de Bolsonaro. Há muito tempo circula na internet um boato que liga Lula ao grupo islâmico Hamas.
De fato, em maio de 2021, Basem Naim, médico e membro do Comitê de Relações Exteriores do Hamas, confirmou apoio a Lula como líder brasileiro, em entrevista à TV 247. Esse apoio é facilmente explicável: Lula sempre tratou Israel e Palestina, que vivem em conflito por questões de território e religião, com o máximo respeito.
Em 2010, ele foi o primeiro presidente brasileiro a visitar o Estado de Israel, ocasião na qual honrou a política externa brasileira, de resolução de conflitos, e defendeu a existência dos dois estados, Israel e Palestina, e foi aplaudido de pé. E é isso que motiva o apoio do integrante do Hamas, que luta pela Palestina. “[…]mas temos a sensação que há um comprometimento da liderança brasileira com a liberdade e a dignidade do povo palestino e a liberação da Palestina”, declarou Naim.
Essa fake news já foi desmentida em três ocasiões e volta a circular de tempos em tempos pelas redes sociais e aplicativos de mensagens. G1, Estadão, Aos Fatos e Agência Lupa já desmentiram a informação. As notícias falsas, aliás, seguem um roteiro conhecido. Para saber como identificá-las, basta observar linguagem alarmista, erros de português, fonte duvidosa de informação, publicação em sites sem compromisso com a verdade.
Um dos sites responsáveis por espalhar essa fake news é a Folha da Política, que não assina seus textos e mostra conteúdo explicitamente favorável a Bolsonaro. Já em 2017, a Revista Veja publicou uma matéria para desmentir informação falsa veiculada pelo site a respeito do MST. Ou seja, é um veículo pertencente à rede de mentiras bolsonarista, mais um especializado em fake news. Relembre aqui como funciona a rede bolsonarista, que rende muito dinheiro a quem espalha mentiras sobre os adversários políticos de Bolsonaro.
Todos que acompanham as notícias sabem como a política externa praticada por Bolsonaro é desastrosa e colocou o Brasil como um pária internacional. No outro extremo, Lula sempre se comportou à altura do líder de um país do tamanho do Brasil, garantindo nosso prestígio lá fora ao agir na resolução de conflitos em busca da paz mundial.
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