Não há maior riqueza em um país do que o seu povo. Não há maior riqueza para um cidadão do que sua família bem cuidada, alimentada, saudável e com oportunidades para estudar, trabalhar e sonhar com o futuro. É movido por essa crença que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre pautou sua atuação e são essas as principais marcas do que defende para o Brasil.
Não é à toa que as famílias brasileiras do Norte ao Sul do país, no campo e na cidade, foram sempre o centro de uma série de programas e estratégias de governo que revolucionaram a inclusão social e o combate à fome e à miséria. Enquanto com Lula as famílias tinham casa, renda, Saúde e Educação, com Bolsonaro o que sobra é um endividamento nunca antes visto e a volta da fome e da pobreza extrema.
Todo mundo sabe que por trás do mote bolsonarista “Deus, pátria e família”, a família de que se fala é a que tomou de assalto o poder para garantir os próprios interesses em detrimento dos da maioria da população. Daí vale de tudo: de impedir investigações de poder e criar gabinetes paralelos a difundir todos os dias ódio e desinformação.
Na contramão disso tudo, temos um passado recente em que, sob a batuta dos governos do PT, nunca foi dada tamanha efetividade no Brasil aos direitos sociais de acesso à saúde, educação, seguridade social, moradia, trabalho e renda. Sem o fantasma da fome, famílias brasileiras puderam se preocupar em estudar, comprar eletrodomésticos, viajar de avião e até abrir seu próprio negócio.
Não é à toa que um dos principais programas implementados por Lula traga família no nome: Bolsa Família. Criado em 2003 com os objetivos de combater a pobreza e a fome, incluir as crianças na educação, reduzir o abandono escolar e ampliar o acesso dos beneficiários à saúde, principalmente de crianças e gestantes, foi responsável por tirar 36 milhões de brasileiros e brasileiras da extrema pobreza.
Os benefícios iam muito além disso, como toda política bem pensada. O programa monitorava a frequência escolar de 17 milhões de crianças e adolescentes, atingindo o patamar de 97,8% na faixa etária de 6 a 14 anos; promoveu o crescimento de 290% no número de pessoas com Ensino Fundamental completo; acompanhou 9 milhões de famílias nas unidades de saúde.
Com foco na autonomia econômica, na proteção à saúde, na educação e em defesa da igualdade de gênero, Lula e Dilma mudaram a realidade de milhões de mulheres, que comandam quase a metade dos lares brasileiros. Assim, reduziu em 16% a mortalidade de crianças de 1 a 4 anos, entre 2006 a 2015, virou inspiração para programas semelhantes em quase 20 países, e foi premiado internacionalmente em 2013, quando a Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA) anunciou, na Suíça, o país como vencedor do I Award for Outstanding Achievement in Social Security.
Saúde da Família, mais que uma prioridade, virou estratégia de inclusão. Houve um salto no atendimento, que era de 33% em 2003, para 69% em 2016. Uma baita revolução porque, além da atenção básica em saúde, os agentes eram corresponsáveis no cadastramento dos usuários do Programa Bolsa Família e pelo acompanhamento das suas condicionalidades no campo da saúde. Somados, eles beneficiaram milhares de famílias e foram essenciais na redução da mortalidade na infância.
Já o Minha Casa Minha Vida, até maio de 2016, contratou 4,2 milhões de moradias e entregou 2,7 milhões, beneficiando cerca de 10 milhões de pessoas, em 96% dos municípios brasileiros. Cerca de 85% das famílias beneficiadas pelo programa eram chefiadas por mulheres. Segundo a ONU Mulheres, dos 20 milhões de empregos formais criados durante os 12 anos dos governos do PT, 46% foram ocupados por trabalhadoras.
Nos mandatos de Lula, a agricultura familiar sempre foi a chave para os projetos de combate à fome. Ele criou e consolidou programas de incentivo à produção e venda de alimentos como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Foi assim que a agricultura familiar tornou-se, nos governos do PT, responsável por 70% dos alimentos que chegavam à mesa dos brasileiros, graças a importantes mudanças no cenário do campo. As famílias passaram a contar com políticas integradas de crédito, assistência técnica, comercialização, seguro e garantia de preço. O Plano Safra da Agricultura Familiar, criado por Lula em 2003, a cada ano passou a destinar um volume maior de recursos, revolucionando o setor.
Estamos começando uma pequena guerra que não é de tiro, não vai ter violência. É uma guerra do respeito, da dignidade, onde as famílias passem a ter valor nesse país. Quando a família está bem, a cidade está bem, o Estado está bem, e o país está bem.
Lula no Congresso Nacional do PSB, em abril
Lula sempre foi um homem apaixonado. Pela vida, pelo Brasil, por seus filhos e netos
Lula se casou três vezes. A primeira mulher, Maria de Lurdes Silva, morreu em 1791, em decorrência de uma hepatite, apenas dois anos após a união. Em 1974, Lula se casou com Marisa Letícia, que teve forte participação na vida política do ex-presidente e na fundação Partido dos Trabalhadores. A união durou 43 anos. Marisa morreu em 2017, após sofrer um AVC.
Em 2019, quando estava preso injustamente em Curitiba, o ex-presidente revelou o relacionamento com a socióloga Rosângela, a Janja, com quem se casou em maio deste ano. Ele não cansa de dizer que está apaixonado e que o compromisso que ele assume em sua vida afetiva é também um compromisso que assume com o Brasil. Quem está apaixonado e feliz não tem tempo e não aduba terreno para discurso de ódio.
Um cara que tem 76 anos e está apaixonado, só pode fazer o bem para esse país. Não tem tempo para estar nervoso. Esse país está precisando de amor, de carinho.
Bolsonaro, a cada dia que passa no poder, destrói o sonho de milhares de famílias. Em novembro de 2021, ele acabou de vez com o Bolsa Família e começou a pagar a primeira parcela do Auxílio Brasil. Até então, 44 milhões de famílias recebiam alguma ajuda do governo. No mês seguinte, 14,5 milhões passaram a receber o Auxílio Brasil. O novo programa de Bolsonaro deixou mais de 29 milhões de famílias desamparadas.
A política habitacional da gestão bolsonarista também é uma ameaça às famílias. Ele trocou o Minha Casa, Minha Vida por um programa que deixa de fora os mais pobres. No início de 2021, o Casa Verde Amarela chegou a ficar praticamente sem orçamento, quando Bolsonaro vetou e bloqueou os recursos para a área.
No mesmo ano, o governo federal concluiu apenas cerca de 20 mil unidades habitacionais do antigo faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida (para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil), um número muito abaixo da média dos governos do PT. Desde seu lançamento até o golpe de 2016, 50% das habitações do Minha Casa Minha Vida era destinada a pessoas com renda mensal de até R$ 1800.
O governo federal também desmontou as políticas de incentivo à agricultura familiar. Em meio a essa crise humanitária, o presidente do país promoveu o desmonte do maior programa nacional de acesso a alimentos e fortalecimento da agricultura familiar, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Em 2020, foram destinados R$ 291 milhões ao programa. No ano seguinte, o governo federal mudou o rótulo do produto para Alimenta Brasil e direcionou a ele apenas R$ 58 milhões. Até maio deste ano, apenas R$ 89 mil foram empenhados nessa política pública.
Enquanto milhões de famílias penam com as políticas desse governo, uma família se beneficia dele. Sim, Bolsonaro se preocupa com sua própria família – e só. O presidente usa o cargo para blindar os filhos. Essa afirmação é do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que permitiu a interferência do presidente em investigações. Bolsonaro não move um dedo para melhorar a vida das 33 milhões de pessoas que passam fome no país, mas faz de tudo para esconder os mal feitos dos filhos.
Fica cada dia mais nítido que, para reconstruir o Brasil, isso precisa acabar. Só voltaremos a ser um país desenvolvido e soberano se voltaremos a ter um amplo programa de acesso à moradia, com mecanismos de financiamento adequados a cada tipo de público. Ter uma moradia digna e proteção primeira da família é um direito de todos e todas.
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