Nostalgia: Lula e mais fatos inesquecíveis sobre os anos 2000

A década tinha de tudo: pop latino, jogo de cobrinha no celular e o Brasil protagonista mundial. Ai que saudade do meu ex-presidente...

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A infância e a adolescência de quem cresceu na década de 2000 guarda até hoje um sabor especial. Summer Eletrohits bombava nos tocadores de MP3, o emo disputava com os coloridos e a vida melhorava a olhos vistos. De tudo que rolou naquela década, alguns dos fatos inesquecíveis sobre os anos 2000, que só quem viveu sabe, foram obra do melhor presidente que o país já teve, Luiz Inácio Lula da Silva.

Os telefones da época eram do estilo tijolão, mas a bateria durava dias. A gente amava os joguinhos clássicos da cobrinha e viu o milagre da internet chegar quando começou o 3G, que permitia aos aparelhos se conectarem com o mundo. Inclusão digital andava junto da inclusão social, e assim floresceu o Bolsa Família, o maior programa de transferência de renda do mundo, utilizado como modelo para programas em mais de 15 países.

Por meio de políticas de distribuição de renda, do estímulo ao crédito, do aumento real do salário mínimo, da criação de empregos e também da ampliação do acesso à educação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu algo inédito na história do Brasil: crescimento econômico com inclusão social. A disparidade na distribuição de renda no país caiu de forma ininterrupta entre 2002 e 2015.

A rede social do momento era o Orkut, e lá não tinha tanto espaço para robô. A moda era trocar corações, sorrisos e cubinhos de gelo para ver quem era o mais legal, sensual ou gente boa da classe. Era nos depoimentos e nos “scraps” que a paquera rolava, ou então nas comunidades, a casa dos “vovôs” dos memes. Desde aquela época a gente gostava de dar risada reclamando de odiar as segundas-feiras.

No pop, a banda RBD era o momento. Da novela Rebelde para o mundo, Dulce Maria, Alfonso Herrera, Anahí, Christian Chávez,  Christopher von Uckermann e Maite Perroni formaram um dos maiores grupos da história da América Latina. Percorriam o continente para shows lotados, e fizeram até uma paradinha no Palácio da Alvorada em 2007.

Foi durante a turnê do disco “Celestial” que o fenômeno da música encontrou o fenômeno da política e rolou churrasco, futebol e até uma doação de uma guitarra que foi leiloada em prol do programa Fome Zero, criado em 2003. O programa marcava o início de uma revolução de combate à pobreza e desigualdade que culminaria em 36 milhões de pessoas que deixaram a miséria e abraçaram uma vida mais digna, de mais direitos e alegria.

Tudo crescia no país: o salário, o número de vagas de emprego e o número de conquistas do povo. A economia voava e chegou até a desbancar o Reino Unido. Na TV, o sucesso era o Show do Milhão, em que o convidado podia contar com a ajuda dos universitários. Também pudera, estudante no Ensino Superior era o que não faltava no país. O número de matrículas no ensino superior dobrou com Lula e Dilma Rousseff: passou de 3,5 milhões em 2002 para mais de 7,1 milhões em 2014.

Nostalgia: fatos incríveis sobre os anos 2000 que só quem viveu sabe

Tudo isso e muito mais aconteceu num passado não tão distante, e só quem viveu sabe que é possível e esse futuro está a nosso alcance. Como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou no passado e volta a repetir: “a desigualdade não é um fenômeno da natureza, é um fenômeno da incapacidade das pessoas que governam os países de cuidar do povo como ele merece”. Por isso, os governos do PT mostraram que é possível fazer mudanças estruturais e, ao mesmo tempo, priorizar o acesso das pessoas a direitos básicos.