Um patriota é aquela pessoa que ama a pátria e a ela presta serviços. É quem não só governa, cuida do povo. Quem dá condições de vida digna, gera empregos, luta contra a miséria, combate a fome e eleva seu país a uma posição de destaque. Neste 7 de Setembro, listamos 7 vezes em que Lula lutou pela Independência do Brasil e mostrou que um filho desta terra não foge à luta!
Quando Lula chegou à Presidência, a economia brasileira vivia um período de muita vulnerabilidade diante do cenário externo, e já havia recorrido várias vezes ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para administrar crises nas contas.
Com Lula, o Brasil não apenas pagou toda sua dívida com o FMI, em 2005, como também emprestou dinheiro para a entidade em 2009 – U$ 10 bilhões para ajudar os países emergentes durante a crise econômica mundial iniciada em 2008.
Lula sempre defendeu que democracia é garantir que “todos os brasileiros possam tomar café da manhã, almoçar e jantar”. Esse sempre foi a missão de sua vida. E assim ele fez: implementou o maior programa de transferência de renda do mundo, o Bolsa Família, premiado internacionalmente e modelo para programas em outros 20 países.
A pobreza, a fome, a falta de oportunidades são resultado de decisões e projetos de poder, um conjunto de injustiças que compõem um fenômeno multidimensional e que se relaciona com diversos outros. É partindo dessa mudança de pensamento que os governos Lula e Dilma Rousseff conseguiram atacar o problema da desigualdade, tirando 36 milhões de brasileiras e brasileiros da pobreza extrema. Uma transformação estrutural da democracia brasileira com alicerces no compromisso com o diálogo, no respeito às diferenças e na participação social.
Desde os tempos do Imperador Dom Pedro II, uma promessa rondava o sertão nordestino: as águas chegariam mansas desde o rio São Francisco. O plano da transposição só sairia do papel em 2007 pela ousadia e a capacidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Junto da presidenta Dilma Rousseff, eles executaram 88% do empreendimento, que só não foi concluído por causa do golpe de 2016. Ou seja, 88% das obras se deram ao longo de 9 anos com os governos do PT. Ou seja, a inauguração estava prevista para 2018. O ladrão de obras Jair Bolsonaro fez 7% em 3 anos. Nesse ritmo, a obra demoraria outros 43 anos depois para ser concluída e só ficaria pronta em 2061.
Gerar empregos é uma obsessão de Lula. Como trabalhador que sempre foi, Lula entende o que um trabalho com remuneração digna e direitos garantidos representa para uma família. É a possibilidade de realizar sonhos, de conseguir a casa própria, de poder mandar os filhos para a escola e de deitar a cabeça em um travesseiro sem se angustiar com o amanhã.
Isso tudo foi realidade nos governos de Dilma e Lula. Entre 2003 e 2015 foram gerados 20 milhões de postos de formais de emprego, com carteira assinada. A Era lula chegou ao fim com taxa de desemprego de 5,7% (quando ele assumiu, era de 11,2%). O índice de desemprego caiu 45% nos oito anos de seu governo.
Durante os governos do ex-presidente Lula e do PT, entre 2002 e 2016, o salário mínimo teve aumento real (acima da inflação) de 76%. Só nos dois mandatos de Lula, o aumento real foi de 57,8%. Além disso, 93,8% das categorias trabalhistas tiveram aumento maior do que a inflação no ano de 2010. A política de fortalecimento do salário mínimo, instituída com base em reajuste com reposição total da inflação mais o crescimento do PIB de 2 anos atrás, foi a principal ferramenta para ampliação da renda do trabalho e para redução da desigualdade.
Na época dos governos Lula, o surto de H1N1 começou a se espalhar pelo mundo no mês de março e, em maio, chegou ao Brasil. Quatro meses depois, o governo federal havia investido R$ 2,1 bilhões na aquisição de imunizantes, insumos, material de diagnóstico, equipamento de hospitalização e ampliação dos leitos de UTI, além de determinar a ampliação de turnos nas unidades da saúde. O enfrentamento de Lula à doença se tornou um caso de sucesso para o mundo.
Em outra ação eficaz dos governos do PT foi na luta contra a poliomelite. Erradicada no Brasil em 1994, ela chegou a ser uma das doenças mais temidas no mundo. Na época, a estratégia adotada para a eliminação do vírus em território nacional foi centrada na realização de campanhas de vacinação em massa com a vacina oral contra a pólio.
O Programa Nacional de Imunização (PNI) evoluiu desde então, e chegou ao ápice nos governos do Partido dos Trabalhadores. 300 milhões de doses de imunizantes eram distribuídas todos os anos, sendo aplicadas em mais de 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo Brasil. Toda essa estrutura fez o país se tornar uma referência mundial em controle de doenças.
Lula elevou o Brasil a um protagonismo internacional inédito na nossa história. O país foi aos poucos abandonando a postura de “vira-latas” graças a uma política externa ativa e altiva. A diplomacia de Lula fortaleceu o Mercosul e o G-20. Ele participou ativamente da criação dos Brics, costurou acordo nuclear envolvendo o Irã e o Conselho de Segurança da ONU e destacou-se na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O governo brasileiro, sob o comando de Lula, promoveu a integração sul-americana, a aproximação com a África e com os países árabes.
Em 13 anos de governos do PT, as matrículas mais do que dobraram, de 3,52 milhões em 2002 para 8,03 milhões em 2015, tanto na rede pública como na privada – um aumento de 128%. Havia preocupação em levar o ensino para onde ele ainda não havia chegado, e o número de municípios onde havia câmpus cresceu de 114 em 2002 para 295 em 2016.
O percentual de negros no nível superior deu um salto e quase dobrou entre 2005 e 2015. Em 2005, um ano após a implementação de ações afirmativas, como as cotas, apenas 5,5% dos jovens pretos ou pardos na classificação e em idade universitária frequentavam uma faculdade. Em 2015, 12,8% dos negros entre 18 e 24 anos chegaram ao nível superior, segundo o IBGE.
Em todo o Brasil, graças ao programa, foram criados 184 campi universitários e 18 universidades federais. O número de matrículas duplicou, de 2003 a 2014: de 505 mil para 932 mil. O número de professores universitários da rede federal também aumentou no período, de 40,5 mil para 75,2 mil.
Cresceu o número de jovens que ingressaram no ensino médio na idade certa, aumentou o acesso ao ensino superior, as universidades chegaram ao interior do Brasil e os professores ganharam um piso salarial – só para citar algumas das várias conquistas no setor. O Bolsa Família teve papel preponderante. Ao condicionar o recebimento do benefício à frequência das crianças na escola, o programa extrapolou o aspecto da transferência de renda para se tornar um incentivo ao ensino.
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