O Brasil conheceu as duas faces de uma mesma realidade em um intervalo de tempo muito curto. Assolado pela fome desde sua constituição, nosso país saiu do Mapa da Fome da ONU em 2014, graças às políticas sociais implementadas pelos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT. Infelizmente, graças à política de destruição implementada por Jair Bolsonaro (aquele que não sabe o significado da palavra fome), o Brasil novamente se vê rapidamente afundado novamente naquele passado de fome. O preço da cesta básica não para de subir, batendo assombrosos R$ 700, e o poder de compra do salário mínimo (sem nenhum aumento real durante o atual governo) cai vertiginosamente.
A desigualdade social, outra marca da sociedade brasileira, também vem se aprofundando. Durante os governos de Lula e do PT, a desigualdade social diminuiu: estudos mostram que todas as camadas da população melhoraram de renda entre 2002 e 2015. Os mais pobres tiveram maior crescimento de rendimentos, por isso a igualdade diminuiu: o índice de Gini passou de 0,583 em 2002 para 0,547 em 2015. Quanto mais próximo de 1 é o índice, mais desigual é o país. Após o golpe de 2016, a desigualdade voltou a crescer.
Com Bolsonaro, a desigualdade se aprofundou ainda mais. Mesmo com a pandemia, a lista de bilionários brasileiros aumentou. Segundo a revista Forbes, mais 40 nomes conseguiram ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão de patrimônio em 2021 no Brasil. De acordo com a revista, com a inclusão desses 40 nomes, o Brasil tem hoje 315 pessoas com patrimônio de R$ 1 bilhão ou mais.
Do outro lado, vítimas não só da pandemia mas principalmente do descaso do poder público, está a maior parte da população brasileira. Imagens da população revirando caminhões de lixo e de mercados ofertando carcaças de peixe e ossos tomaram as manchetes dor jornais.
Hoje, 116 milhões vivem com algum grau de insegurança alimentar no Brasil, de acordo com um levantamento da Rede Penssan – o que corresponde a mais da metade da população brasileira. As principais vítimas desse problema são as crianças, que têm seu crescimento e desenvolvimento físico e cognitivo comprometido. Dados da Fundação Abrinq mostram que hoje 18 milhões de crianças estão sem situação de insegurança alimentar no Brasil.
Mais da metade dos brasileiros (59,3%) não se alimentam em quantidade e qualidade ideais desde o inicio da pandemia. São 125,6 milhões de pessoas que têm comido só o que podem, segundo levantamento realizado pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça: Poder, Política e Desigualdades Alimentares na Bioeconomia, sediado na Universidade Livre de Berlim, com a participação de pesquisadores brasileiros.
A esse cenário desolador, soma-se o aumento desenfreado da inflação, que recai principalmente sobre os alimentos. Hoje, a cesta básica já ultrapassou os absurdos R$ 700 no Brasil. O poder de compra do brasileiro está em queda vertiginosa, impedindo a população de acessar itens básicos. Produtos como arroz tiveram aumento de preço de 37,5%, carnes aumentaram em 32,39%, a gasolina já chega a R$ 7,30 nas bombas e o botijão de gás passa dos R$ 100. Além disso, o povo também sofre com o desemprego, que atinge quase 14 milhões de pessoas.
Ao mesmo tempo em que o preço dos alimentos não para de subir, o salário mínimo não teve nenhum aumento real durante o governo Bolsonaro.
Durante os governos de Lula e do PT, a política de valorização do salário mínimo foi um dos pilares das políticas sociais. De 2002 a 2015, o aumento real do salário mínimo (ou seja, acima da inflação do período) foi de 76,54%. Esse foi um dos principais fatores responsáveis por manter a economia aquecida durante a crise internacional iniciada em 2008 e pela inclusão social.
Lula transformou a valorização do salário mínimo em lei, fruto de construção conjunta com os movimentos sindicais. A lei garantia garantia o reajuste real do salário mínimo por meio de sua correção a partir da variação do PIB do ano anterior somada ao repasse da inflação do período.
Infelizmente, toda essa engenharia social foi completamente desmontada pelo golpe e pela gestão de Bolsonaro. Se o desemprego está nas alturas, os salários não sobem e os alimentos seguem cada dia mais caros, a fome é uma certeza.
Em 2021, um salário mínimo só consegue comprar 1,57 cestas básicas. A proporção é muito inferior àquela dos governos do PT. Em 2010, era possível comprar 2,31 cestas com um salário mínimo. Em 2014, um salário mínimo comprava 2,58 cestas. Essa diferença faz com que 85% dos brasileiros tenham que cortar algum alimento de sua dieta em 2021.
Bolsonaro nunca escondeu que governa para os ricos. Diferentemente de Lula, que sempre teve como foco incluir o pobre no orçamento e assim fazer a economia girar, a equipe econômica de Bolsonaro tem verdadeiro horror a pobre. Tanto que Paulo Guedes chegou a ser apelidado de Caco Antibes. Se com Lula, o filho do porteiro virou engenheiro; com Bolsonaro, o engenheiro virou Uber, não tem dinheiro pra abastecer e passa fome.
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