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Família chefiada por mulher ganha força no país de Lula e Haddad

Enquanto o general Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), acredita que famílias chefiadas por mães e avós são “fábrica de elementos desajustados”, Lula e Haddad defendem que empoderar as mulheres é o caminho para um país em que 40% dos lares são conduzidos por elas.

Nos governos petistas, as políticas públicas pela igualdade de gênero se deram de forma transversal, garantindo acesso a direitos, fortalecimento econômico das mulheres, combate à violência de gênero e redução das desigualdades entre homens e mulheres. Programas como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, especialmente, deram às mulheres o protagonismo no controle econômico, com geração de trabalho e renda para famílias brasileiras de baixa renda, alvos do ataque do vice de Bolsonaro.

O Bolsa Família, maior programa de transferência de renda do mundo, foi responsável por promover uma verdadeira “revolução feminina” ao transferir o dinheiro do benefício preferencialmente para as mulheres, encerrando um ciclo de dependência financeira do homem. Em fevereiro de 2018, 91% de famílias beneficiadas pelo programa eram chefiadas por mulheres.

No Minha Casa Minha Vida, o protagonismo feminino também é patente. Cerca de 85% das moradias estão em nome das mulheres. E, graças a uma alteração do Código Civil, o imóvel permanece com a mulher em caso de separação.

Entre 2003 e 2011, o rendimento do trabalho das mulheres aumentou 24,9%, enquanto que o dos homens apresentou aumento de 22,3%. E isso não é tudo:

A Lei Maria da Penha, sancionada por Lula em 2006, é o principal marco no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres no Brasil.

O Programa de Combate à Violência contra as Mulheres implementou 63 casas-abrigo, 83 centros de referência de atendimento à mulher em situação de violência, 14 defensorias públicas da mulher e 392 delegacias especializadas de atendimento à mulher e postos de atendimento.

Criada no primeiro dia do governo Lula, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) possuía status de Ministério e coordenava as políticas públicas voltadas para as mulheres. Em 2004, é instituído o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.

Com Luz para Todos, nos governos Lula e Dilma, 285 mil famílias chefiadas por mulheres receberam ligações de energia elétrica.  No Água para Todos, 73% das cisternas instaladas nos governos petistas foram em casas chefiadas por mulheres.

A cobertura previdenciária entre mulheres evoluiu de 60,7%, em 2003, para 72,6%, em 2014. Na educação, as mulheres respondem por 53% das matrículas do Prouni e por 59,3% das matrículas do Fies.

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