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O que Lula disse no Flow Podcast

A participação de Luiz Inácio Lula da Silva no Flow Podcast foi histórica! Durante a transmissão, o melhor presidente que o Brasil já teve bateu o recorde de mais de 1 milhão de pessoas assistindo simultaneamente ao vivo. Até a manhã desta quarta-feira (19), mais de 7 milhões de pessoas já assistiram ao vídeo no canal do Flow em que Lula disse que é preciso acabar com as mentiras, trazer de volta universidades, saúde, recuperar a economia e voltar a sorrir!

“Só tem sentido eu ganhar porque eu acredito, como acredito em Deus, que a gente pode fazer as coisas acontecerem. As pessoas precisam voltar a sorrir nesse país. Quando eu brinco, eles não gostam quando eu brinco que nós vamos voltar a nos reunir no final de semana e comer um churrasquinho com uma picanhazinha, tomando uma cerveja gelada, é uma coisa fantástica para a sociedade brasileira ter o direito de voltar se reunir no final de semana para fazer uma festa em família, acabar com esse ódio, construir a paz. É tudo isso que eu preciso”, disse Lula no Flow Podcast.

“É absurdo. Esses caras não têm respeito. Eu sou pai de cinco filhos, tenho oito netos, dos quais quatro meninas, e tenho uma bisneta. Esses caras pensam que podem mentir de qualquer jeito e as pessoas acreditarem?”, disse Lula no Flow Podcast.

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Confira a seguir, além de vídeos e fotos, o que Lula disse no Flow Podcast.

Bolsonaro é mentiroso compulsivo

“Nós já tivemos debate, todo segundo turno o debate é mais flexível. Eu já tive com o Alckmin, já tive com o Serra. É um debate melhor, porque você tem uma hora e meia, você e o teu adversário. O problema de debater com o Bozo é que ele é um mentiroso compulsivo.”

“Não só a campanha é com base na mentira, e das piores mentiras, da coisa mais perversa que você pode imaginar, como o governo dele é uma mentira. Ou seja, já foi patenteado, divulgado de que ele mente quase oito vezes por dia. O cara levanta uma hora da manhã para contar mentira! Na internet. Ele levantou uma hora da manhã para tentar corrigir a maluquice que ele fez de ir na casa das meninas que prestam serviço, que trabalham, pra achar que elas estavam, sabe, fazendo… qualquer coisa errada. Ele foi lá com segundas intenções. E depois percebeu a bobagem que fez, então resolveu acordar uma hora da manhã desesperado e dizer que o PT que é o culpado, que o PT não sei das contas. Ele!”

“Tem uma propensão de mentir. No debate da Bandeirantes, o que eu acho engraçado é que antigamente a gente dizia: “O cara mente e nem fica vermelho”. O Bolsonaro mente descaradamente. Sabe, de coisas mais absurdas que acontecem. E ele tenta passar aquilo como se fosse verdade. Ele tem uma rede poderosa de robôs em que ele consegue fazer com que essas mentiras cheguem a todo mundo em tempo real, e daqui a pouco você tá se explicando, tem que ficar se explicando.”

“O povo não pode ser enganado todo dia, toda hora, com mentiras. As pessoas de boa vontade, as pessoas de bem, que trabalham. Sabe, as pessoas que querem cuidar das suas famílias, com muito carinho, não podem viver nesse nível. É muito ruim, eu posso te garantir que com os meus 76 anos, eu nunca tinha visto nada igual. Nada igual. É uma fábrica poderosa de contar mentira. Você não sabe de onde vem o dinheiro, você não sabe aonde é que está o robô, sabe, é uma coisa… e todo dia, todo santo dia você tem uma mentira, uma aberração.”

“Se cria uma imagem do político que causa prejuízo à política. […] Você tem políticos sérios de centro, sabe? Você não precisa mentir. Eu estava vendo um vídeo do Bozo esses dias, ele, naquele vídeo em que ele tá falando das meninas venezuelanas, ele fala textualmente: ‘Tenho que mentir, é preciso mentir! O político tem que mentir!’ Sempre é mais fácil acreditar numa mentira. Uma mentira… minha mãe dizia: uma mentira, ela voa; a verdade engatinha. É sempre assim. Mas eu acho que você tem muitos políticos no Brasil que não mentem, que são pessoas sérias, sabe?”

Milícia digital

“É uma verdadeira fábrica de mentir a campanha do Bolsonaro. Eu… eu tenho uma coisa, Igor, que eu aprendi fazer política ainda quando eu estava no movimento sindical. Então você tem um discurso mais ideológico, um discurso mais em defesa das coisas que você acredita, mais em defesa da melhoria dos trabalhadores, tal, você defende programa de governo, eu quero ser presidente porque eu quero fazer isso, quero fazer aquilo. Não, hoje não tem mais, cara. Hoje não tem mais. Hoje é o seguinte: é mentira atrás de mentira, e você passa o tempo respondendo.”

O tratamento que ele dá às mulheres. Você veja uma coisa, ele vai terminar o mandato de presidente. Ele nunca reuniu nenhum agrupamento de organização da sociedade, nem favelado, nem trabalhador, nem sindicato, nem mulher, nem negro, nada! Ele vive por conta de alimentar os milicianos dele de mentira, porque ele tem um exército poderoso de divulgar mentira. Ele vive disso.”

Liberdade religiosa

“Deixa eu te contar, fui eu, em 2003, que sancionei a lei de liberdade religiosa nesse país, ele era deputado, ele sabe disso. Fui eu em 2010 que criei a Marcha com Jesus. Veja, eu defendo a liberdade religiosa, porque eu acredito que a fé é uma coisa sagrada, cada pessoa exerce como bem entender. E eu defendo todas as religiões, a evangélica, a católica, o budismo, sabe? O islamismo, a religião judaica, a religião de matriz africana, eu defendo tudo.”

Gravata

“Aquela gravata é um símbolo para mim. Aquela gravata eu ganhei quando o Brasil ganhou as Olimpíadas em Kopenhagen. Você pode ver que lá em Kopenhagen eu estava com aquela gravata, o Pelé estava com aquela gravata, foi uma gravata que o comitê olímpico deu para nós. E eu fiquei com 18 gravatas, dei uma para o Jô Soares, sabe? E não sei quem pediu a outra. Eu tenho lá em casa. Aquela gravata, eu uso toda vez que vou encontrar com representante estrangeiro, eu uso aquela gravata.”

“Significa… sabe? Significa minha pátria amada. Significa… aquela gravata simboliza o Brasil, sabe? Eu achei muito bonito, então uso ela toda vez que eu vou ter uma reunião com um representante estrangeiro, eu uso aquela gravata.”

Política

“Ah, então deixa eu te contar: junho de 1978, tu não era nem nascido ainda, pô. […] E eu dizia: “Eu não gosto de política e nem gosto de quem gosta de política”. […] Eu achava o máximo! A imprensa me tratava como rei, o jornal O Estado de São Paulo, o Jornal do Brasil: “Lula, o puro”, “o sindicalista que não gosta de política”, “ele não quer o poder”. Dois anos depois, eu estava criando um partido político. Porque o problema é o seguinte, Igor: se você não faz política, alguém faz por você.”

“O TSE, deixa eu te contar, tomou uma decisão agora que as prefeituras podem colocar transporte gratuito pro povo. Sabe, porque é muito importante, o transporte tá caro, e uma pessoa que mora aqui na Zona Leste, se ele tiver que votar noutro lugar, ele não tem dinheiro. Então, o que é que tem dar um dia de transporte pro cara viajar pra ir votar? E se você não vota, Igor, vote, cara. […] Levante de manhã e fale: ‘Eu vou cumprir com o meu dever cívico’.”

Trajetória política

“Deixa eu contar uma coisa primeiro. Esse Lula político que eu te falei, de 78, em 78, o presidente da República tinha como ministro um gaúcho que fez uma lei proibindo determinadas categorias fazer greve. Bancários, professor, frentista de posto de gasolina não podiam fazer greve. Aí eu resolvi ir a Brasília falar com o deputado que era um absurdo, se você quer que uma categoria seja considerada essencial e não pode fazer greve, você tem que dar um salário essencial pra ela. Não é isso?”

“Quando eu cheguei lá, eu descobri que não tinha trabalhador no Congresso Nacional. Aí eu saí de lá com uma ideia de criar um partido político. Foi daí que nós criamos o partido político. E o PT já nasceu grande. Porque o PT juntou o que tinha de melhor no movimento sindical brasileiro, o que tinha de melhor no movimento social, o movimento da saúde, movimento da carestia, o PT conseguiu juntar grandes intelectuais, como Florestan Fernandes, Paulo Freire, apenas pra citar dois, Sérgio Buarque, sabe, juntar intelectuais importantes. O PT conseguiu pegar parte da juventude que tinha ido pra luta armada nos anos 70, e essa gente toda mandava no PT.”

“Em 89, quando eu fui lançado candidato a presidente, eu achava que era uma brincadeira dos meus amigos. Eu falava: “Pô, como é que eu vou ser candidato a presidente com o Brizola disputando, com o Ulysses Guimarães disputando? Com o Maluf disputando, com o Afif disputando, com Mário Covas disputando, com o vice-presidente da República disputando?”. Sabe, eu fiquei pensando isso, o pessoal é louco de me indicar candidato a presidente da República. Você acredita? Eu fui segundo colocado. Então o PT foi o segundo em 89, o segundo em 94, o segundo em 98, o primeiro em 2002, o primeiro em 2006, o primeiro em 2010, o primeiro em 2014, e o segundo em 2018. E agora estamos em primeiro outra vez. Então o PT é muito grande.”

Chico Mendes

“Quando morreu o Chico Mendes, eu estava em Cabo Verde, quando eu recebi a notícia que morreu o Chico Mendes, em Xapuri, longe pra caramba. Você desce o Rio Branco, tem que pegar mais 300 quilômetros de estrada, chovendo pra caramba. O PT não tinha dinheiro, eu falei para a tesoureira do PT: aluga o avião para pagar em 30 dias. Aí eu ia atrás de arrumar dinheiro. Pegamos o avião, fomos para lá para ficar uma hora no enterro, ficamos lá no enterro, fiz um discursinho para o Chico Mendes, voltei. Quem é que faz isso? Ninguém faz isso, cara. Só quem tem muito vínculo. Só quem tem muita relação. E o PT construiu isso.”

Legado

“Você acha que elite brasileira engoliu de graça o PT fazer uma lei que registra empregada doméstica em carteira, jornada de trabalho, direito de férias, descanso semanal? Você acha que a direita aceitou pacificamente isso? Uma sociedade que é escravista. Você acha que eles aceitaram com muita tranquilidade o fato de a gente fazer com que as pessoas pobres da periferia chegassem a fazer universidade? Que filho de empregada doméstica virasse médico, virasse engenheiro, virasse diplomata, virasse advogado? Quando nós criamos o Prouni e o Fies, a gente permitiu, nós saímos de três milhões e meio de estudantes na universidade para oito milhões e meio, cara.”

“Na medida que a gente vai formando mão de obra mais qualificada, essa gente vai trabalhando e vai melhorando a capacidade de produção do Brasil, vai ficando mais importante as coisas que nós produzimos, a gente vai ganhar novos mercados, e a gente vai ser competitivo. E mais ainda, a gente começa a exportar inteligência, conhecimento. Não tem que exportar só soja ou minério de ferro. A gente vai exportar conhecimento, como faz o Japão, como faz a China, como faz os Estados Unidos, como faz a Coreia.”

“O problema é que no Brasil nunca se levou a sério as camadas de baixo a chegar à universidade. Eu vou te dar um dado para você registrar, que eu falo sempre. […] Como era uma sociedade escravista, para que negro precisa aprender? Índio precisa aprender? E pobre precisa aprender? Não. Esse país até 1930 só podia votar quem tivesse terra, quem tivesse dinheiro, sabe? Que era… mesmo que o cara não produzisse nada, se ele tivesse muita terra, ele virava conde, virava duque. E a gente não tinha… o analfabeto só foi começar a votar no Brasil na Constituição de 88. Ora, o cara sabe trabalhar, o cara sabe fazer pão, o cara sabe fazer um monte de coisa, por que ele não pode saber votar? Por que ele era proibido de votar?”

“Eles passaram a ganhar mais, o salário mínimo aumentava todo ano, o pequeno agricultor começou a ganhar mais porque a gente dava mais dinheiro; quando eu cheguei na Presidência, o Pronaf era cinco bilhões, só liberava dois bilhões. Quando nós deixamos o governo, era 30 bilhões. Então a gente criou programa pra comprar alimento, a gente comprou o PNAE pra comprar alimento e dar pras pessoas mais pobres nas escolas, ou seja, nós fizemos um programa de inclusão social, nós criamos o Pronaf Mulher, a mulher recebia o dinheiro, o Minha Casa Minha Vida, a escritura era dada no nome da mulher. Sabe? O Bolsa Família, o cartão era no nome da mulher. Porque a gente inverteu um pouco a lógica de achar que os pobres não podem subir um degrau na ascensão social. É preciso as pessoas compreenderem. Nós tiramos 36 milhões de pessoas da miséria absoluta, acabamos com a fome nesse país, que voltou agora poderosamente forte, e nós conseguimos colocar 42 milhões de pessoas com padrão de classe média baixa.”

“Nós fizemos com que as coisas acontecessem colocando o pobre dentro do orçamento. Você sabe quantos milhões de empregos nós criamos no nosso governo? 22 milhões de empregos com carteira assinada. Você sabe quantos meninos foram estudar no exterior? Cem mil meninos foram fazer curso no exterior. Fazer pós-graduação….”

“Quando teve a crise em 2008, uma crise poderosa, que chegou a quebrar o banco Lehman Brothers, nos Estados Unidos, que foi uma crise desgraçada. Eu disse: “Isso aqui é uma marolinha no Brasil”. Todo mundo tirou sarro da minha cara. A Miriam Leitão me criticou muito. O que aconteceu? O Brasil foi o último país a entrar na crise e o primeiro a sair. Um ano depois da crise, a gente estava crescendo 7,5% ao ano. E no varejo, crescia 13%. Eu aumentava o salário mínimo todo ano. Todo ano, não era reajuste da inflação. Era o reajuste da inflação mais aumento real.90% dos trabalhadores que trabalham em categorias organizadas, químico, gráfico, metalúrgico, todo esses caras recebiam aumento real acima da inflação. Hoje não recebem. Veja quanto cresceu a economia. O Bozo fica dizendo todo dia: “Não, porque a economia tá bombando, a economia tá bombando”. Eu não sei se tá bombando no cartão de crédito dele, no cartão corporativo dele, sabe? Porque no povo, hoje foi divulgado, o Brasil vai crescer 1%. Sabe quanto o Brasil cresceu no meu mandato? 4% ao ano.”

Propostas para o Brasil da Esperança

“Se o cara tiver, se o cara for um Igor, se o cara tiver inteligência de fazer o que você faz, sabe, na internet, ou seja, ele vai ter financiamento pra trabalhar, pra começar. Se ele quiser montar um restaurante, um bar, uma oficina de motocicleta, de bicicleta, de carro, o que ele quiser fazer, ele vai ter crédito. Ele vai ter crédito, porque nós precisamos agora, já que o emprego de hoje não é tão fácil como o emprego de 1980, nós vamos querer explorar a criatividade do povo brasileiro dando a ele oportunidade. Siga em frente, cara, vença! Você tá tendo a oportunidade, vai embora. É isso que eu vou fazer.”

“Eu voltei porque eu acredito que é possível melhorar a vida do povo brasileiro. Eu voltei porque eu quero cuidar da família. Eu vivi com minha mãe, minha mãe largou do meu pai com oito filhos, e ela cuidou dos oito filhos com a maior decência do mundo, todos pobres, mas honrados. Eu fui o primeiro filho da minha mãe a ter um diploma primário, a ter um diploma de curso técnico. Por conta disso, eu fui o primeiro a ter uma casa, o primeiro a ter uma televisão, o primeiro a ter uma geladeira, sabe?”

“Houve, em maio, desse ano, houve uma discussão no Instituto Lula, e eles criaram uma cartilha Lula Play. Sabe, Janjinha? Cartilha Lula Play. Então o que nós propusemos? Regulamentar a profissão de desenvolvedor como garantia de direito para os trabalhadores da indústria. Criar cursos técnicos e de ensino superior para desenvolvedores de jogos. Revisar a legislação de banda larga para extinguir o limite de consumo de dados e melhorar a velocidade da conexão. Incentivos fiscais e financiamento adequado para criação de novas empresas do setor. Sacou? Sacou que nós estamos atinados a esses problemas? Porque é o novo mundo.”

“É o novo mundo do trabalho. Hoje quando você vai discutir a questão de emprego, o que eu tô propondo? Que a gente junte os empresários, eu já conversei, inclusive, o Josué da Fiesp, você junta as universidades para que a gente discuta esse mercado de dados, essa loucura digital. Como é que a gente vai preparar essa juventude pra usar bem se eles não têm possibilidade de estudar? Por isso é que eu vou voltar a criar o Prouni, o FIES, sabe? Eu quero que a molecada estude engenharia! Pra molecada saber, ser todo mundo campeão em game, ser todo mundo fazedor de software. Porque é assim que o Brasil vai crescer.”

“Quando eu ganhei em 2003, eu dizia que se eu conseguisse acabar com a fome, eu tinha cumprido. E nós acabamos com a fome. Agora, a fome voltou pior. A fome voltou muito pior, Igor. Você tá vendo São Paulo a quantidade de gente dormindo na sarjeta. Hoje eu passei embaixo daquele viaduto na Praça Roosevelt, dá pena de ver a quantidade de criança dormindo na calçada. Dá pena. Isso não pode acontecer no país que já foi a sexta economia do mundo. Isso não pode acontecer. E está acontecendo. Então nós vamos tentar consertar esse país.”

“Todo mundo quer uma casinha, Igor. Todo mundo quer uma casinha. E nós fizemos um programa chamado Minha Casa, Minha Vida, que foi o maior programa habitacional da história desse país. Contratamos quatro milhões e cem mil casas. As pessoas que ganhavam pouco não pagavam e a escritura saía no nome da mulher. Nós temos que voltar com esse programa. Sabe? Todo mundo, todo mundo quer ter um empreguinho e ganhar um bom salário. Todo mundo quer que o filho ande bem vestido, as crianças iam para a escola com a barriga cheia, isso não é exagero, isso é o mínimo que a Bíblia diz que a gente tem que ter, que a Constituição diz que gente tem que ter. Por que negar?”

“Veja uma coisa absurda, está na Constituição que a mulher e o homem têm que salário igual se fizer trabalho igual. A mulher ganha, sabe, 60% do que ganha o homem. Então essa é uma coisa que nós vamos regular. Nós vamos regular. Pode ficar certo que nós vamos regular para a mulher ganhar igual ao homem se ela fizer a mesma função; e às vezes a mulher tem mais competência do que o homem.”

Campo e clima

“O que nós precisamos é aprender de forma civilizada que uma agricultura de baixo carbono vai ser muito mais rentável para o Brasil, e eu posso te dizer, Igor, com todo o carinho: o homem do agronegócio, o produtor profissional, ele não derruba mata. Quem derruba mata é transgressor.”

“Então, deixa eu te falar, o Brasil pode muitas coisas. A gente pode fazer, nós temos 30 milhões, 30 milhões de hectares de áreas degradadas, de pastos abandonados. O que você tem que fazer? Recuperar essa terra e plantar o dobro do que você planta hoje sem precisar derrubar uma árvore do Pantanal, uma árvore na Amazônia. O que nós precisamos saber é que a riqueza da Amazônia está na exploração da biodiversidade da Amazônia. Para que a gente possa fazer com que a indústria de fármaco cresça, a indústria de cosmético cresça, e a gente possa melhorar a qualidade de vida do povo da Amazônia. E nós precisamos compartilhar com o mundo. O Brasil é dono da Amazônia, o território é soberano nosso. Mas a gente pode compartilhar conhecimento científico com o mundo inteiro! Sabe? Pra quê? Pro bem da humanidade. Já tá provado, já tá provado que a questão climática não é uma coisa qualquer hoje, é uma coisa muito séria. Muito séria! E se a gente não cuidar, a gente tá cavando a nossa própria cova, o nosso próprio enterro.”

Igrejas

“Uma igreja é um lugar para a gente ir para rezar, para a gente tratar da nossa espiritualidade. A igreja não é um lugar que você vai para mentir. […] Para cometer pecado e fazer campanha, falar mal dos outros. Sabe, uma mulher, uma família quando sai de casa com seus filhos que vai na igreja, ela vai tratar da sua espiritualidade, ela vai tratar da fé da família. Por que o cara tira proveito para fazer política barata, nojenta e mentirosa?”

A farsa da Lava Jato e a inocência de Lula

“O que eu falo é o seguinte: é que é preciso dizer a verdade sempre. Eu se fosse um cara que tivesse cometido o erro, eu teria saído do Brasil. Eu recebi convite para ir embora do Brasil, para ir pra uma embaixada. Como eu queria provar que o Moro é um farsante, falei: Não, vou pra Curitiba. Contra a vontade de muita gente, contra a vontade dos meus companheiros do sindicato, dos meus filhos, do meu partido. Eu falei: Não, eu vou pra lá, eu preciso provar que eles são mentirosos. E ainda contratei um advogado que não é criminalista. […] Eu falei: Eu vou provar. Você está lembrado o primeiro depoimento em Curitiba? Eu falei o seguinte: Juiz, você está condenado a me condenar porque você já mentiu demais.”

“Aconteceu exatamente o que eu previa. Então, veja, eu me preparei espiritualmente, psicologicamente, para sair da cadeia. Quando tentaram insinuar que eu deveria fazer um acordo para sair para minha casa, com tornozeleira, eu falei: Eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade. Não vou colocar tornozeleira porque eu não sou pombo-correio. E a minha casa não é prisão. A Janja tá ali, minha mulher, ela chorou pra cacete, que ela queria que eu aceitasse ir pra casa com tornozeleira, meus filhos queriam que eu fosse pra casa, o partido queria que eu fosse pra casa. Não, Lula, sai, vai pra casa. Não, não vou sair pra casa, não. Eu vou sair pra casa quando estiver decretada a minha inocência. Quem me prendeu que assuma a responsabilidade. Por que eu vou sair pra minha casa pro pessoal ficar me xingando? E essa canelinha que mamãe pôs no mundo, pra poder colocar tornozeleira? Não, cara, não é assim que se brinca comigo.”

“A gente não aceitou, não tem negociação comigo. Eu quero ser julgado. Quero ser julgado. Porque o Moro é mentiroso. A sentença que ele me condenou, a qual foi o crime que eu cometi? Um ato indeterminado. Pergunta para algum advogado o que é um ato indeterminado. Ninguém sabe o que é, só ele.” […] É isso que está no processo. O crime que eu cometi é um ato indeterminado. Então, Igor, o partido foi muito castigado. O partido foi muito castigado.”

“O grave é que o Moro conseguiu convencer a imprensa, e o Dallagnol de que as mentiras que eles contavam eram verdades. […] Então eu não condeno as pessoas que acreditavam, não. Porque as pessoas não tinham nem chance de pensar. Agora, eu precisava provar o contrário. Eu precisava provar, e, graças a Deus, eu provei, saí da cadeia maior do que entrei, e estou aqui na disputa. Eu tenho certeza que meus adversários jamais imaginavam que eu ia estar na frente deles. Jamais imaginavam.”

“Eu fiquei livre dos 26 processos que tiveram contra mim, fiquei livre, sabe, em dois processos votados na ONU, um em Genebra e um, sabe, e o outro também em Genebra pela ONU, e fui absolvido pela Suprema Corte. Ou seja, não tem mais processos contra mim. Não tem mais processo.”

“E aí o William Bonner foi muito decente. […] Ele falou: ‘Presidente, o senhor não deve nada à Justiça. Tá?’ Porque eu venci 26 processos. Aquele famoso processo do PowerPoint, que eu tinha montado uma rede de quadrilha, aquele processo, sabe, eu ganhei aquele processo em Brasília. Eu pensei que iam acabar todos quando eu ganhei aquele, mas não, eles continuaram, porque o objetivo era me tirar das eleições. Esse era o problema. Então, Igor, é o seguinte, eu voltei sem mágoa. Esse coração velho está apaixonado.”

Família

“Então, eu prezo muito essa questão da família, da criação, da educação, da mãe. Eu fui criado numa geração em que a mãe da gente era uma deusa, a gente não respondia, a gente não falava: “O quê?” A gente não falava “O quê?”, não! Tinha que falar: “Senhora?”, sabe? Eu sou um cara, que uma das coisas que eu adoro, a Janzinha, que ela pedia bênção para a mãe dela antes de dormir. Todo dia. E pedia bênção a hora que acordava. Eu acho isso bonito pra caramba. “Bênção, mãe. Bênção, pai”. Hoje você não vê mais isso. Você não vê mais isso também porque as pessoas não cuidam muito, com muito respeito, então, eu gosto da questão da família, eu gosto, sabe, você não sabe a loucura que era a minha família de final de semana, era todo mundo junto. Todo mundo junto, discutia-se futebol, discutia-se qualquer coisa.”

Combate a fake news

“Nós temos que confiar na sociedade. Vamos fazer um debate. Faz um debate na sociedade e vamos tentar discutir qual é o melhor caminho pra que você não seja censurado, pra que você não confunda uma coisa que você fala que é correta, que é uma divergência política, uma divergência cultural, sabe, com uma provocação, com uma mentira deslavada.”

Geraldo Alckmin

“O Alckmin é um cara que foi quatro vezes governador de São Paulo, o estado mais importante da federação, ganhou todas que disputou com o PT, significa que ele tem alguns méritos. Eu chamei ele para ser vice porque eu acho que nós vamos pegar o Brasil numa situação pior do que eu peguei em 2003, nós então precisamos consertar esse país. Nós precisamos consertar o país. Fazer o país voltar à normalidade, fazer com que o Congresso cumpra com as suas funções, o Executivo execute, o Poder Judiciário julga, e conversar com muita gente, com muito empresário, para que a gente coloque todo mundo para salvar esse país. E o Alckmin tem condições de conversar com um grupo de pessoas que eu não consigo conversar. É isso. Então, ele veio para ajudar a aumentar o leque de pessoas com quem a gente tem que conversar.”

“O Alckmin surpreende, é uma figura de boa índole, está fazendo o trabalho extraordinário comigo, e eu tenho certeza que nós somos a dupla que vai recuperar esse país para o povo brasileiro voltar a sorrir. Tenho certeza disso.”

Aborto

“Eu sou contra o aborto. Eu sou contra o aborto, porque o aborto não é bom nem pro pai, nem pra mãe, nem pra ninguém. Sou contra o aborto pessoalmente. Quem tem que decidir se o aborto é bom ou não é a lei, não é o presidente da República.”

Teto de Gastos

“Eu sou contra o teto de gastos. E vou lhe contar porque eu sou contra o teto de gasto. Quando eu ganhei as eleições em 2003, o Brasil tinha uma inflação de 12%, o Brasil devia para o FMI, e tinha 12% de desemprego. Nós baixamos a inflação para 4.6%, nós reduzimos a dívida que era de 60.5 do PIB, a dívida interna bruta, para 37.7, nós pagamos o FMI, emprestamos 15 bilhões para o FMI, e ainda juntamos 370 bilhões de dólares, coisa que o Brasil nunca tinha. E geramos 22 milhões de empregos. Fizemos o maior programa de inclusão social. Por isso é que eu sou contra o teto de gastos.”

Mídia

“A gente pode fazer uma regulação como a legislação inglesa, como a legislação americana, como a legislação? Ninguém quer uma regulação como Cuba. Ninguém quer. Ninguém quer uma rádio que só fala aquilo que interessa ao governo, a televisão que só fala ao que interessa o governo, ninguém assiste, ficaria chato pra caramba. O que nós queremos é uma coisa plural, que todo mundo ia ter direito a participar, que a oposição tenha direito de resposta, que as pessoas ofendidas tenham direito de resposta, é o mínimo. Veja, se você falar uma coisa aqui, no teu programa, e ofender alguém, e esse alguém ligar para você e falar: “Companheiro, a gente pode ter o direito de resposta?”, você não vai dar?”

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