Só trabalho árduo e um firme compromisso político justificam o recorde de aprovação com que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou seu governo em 2010, com popularidade acima dos 80%. Com um governo que promoveu o diálogo, o crescimento econômico, a inclusão social e a melhora da vida de todos os brasileiros não poderia ser diferente. Confira, a seguir, fatos que ilustram o que Lula fez de bom para o Brasil:
O que Lula fez de bom para a educação
“Educação não é gasto, é investimento“, costuma afirmar o ex-presidente. É esse o motivo pelo qual o que Lula fez pela educação foi algo revolucionário, um legado que inclui a criação de 18 universidades federais, 184 novos campi em cidades dos centros urbanos e do interior. Isso somado a programas como o Prouni, o Reuni e a reformulação do Fies permitiram que o número de estudantes universitários mais do que dobrasse, aumentando 4,5 milhões de vagas e chegando a mais de 8 milhões de universitários em 2015.
O que Lula fez de bom para a Saúde
Com Lula e o PT, o orçamento para a saúde saltou de menos de R$ 30 bilhões em 2003 para R$ 105 bilhões em 2016, um aumento real de 111%. O Samu foi criado por Lula em seu segundo ano na Presidência. Para que o país todo pudesse sorrir ainda mais, os governos do PT criaram o maior programa de saúde bucal do mundo, o Brasil Sorridente. A implantação das Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) criou uma rede inovadora para os atendimentos de urgência e emergência. As UPAs atuam de forma integrada ao sistema de atenção básica e ao SAMU. A saúde da família teve uma imensa valorização, com aumento de 222% nos recursos entre 2003 e 2015.
O que Lula fez de bom para os mais pobres
Um dos principais responsáveis pela diminuição da miséria do país foi o Bolsa Família, maior programa de transferência de renda do mundo, utilizado como modelo para programas em mais de 15 países. Para cada R$1 investido no programa, R$ 1,78 voltava à economia mundial. Infelizmente, o programa foi extinto por Jair Bolsonaro. Com o programa, a mortalidade infantil por desnutrição foi reduzida em 58% e, por diarreia, em 46%.
Quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência, em 2003, mais de 12,5 milhões de brasileiros viviam sem energia elétrica em suas casas e comunidades. Para resolver isso, Lula criou o Luz Para todos no início do seu governo. Em 2013, o programa completou 10 anos e atingiu a marca de 15 milhões de pessoas beneficiadas, recebendo elogios da ONU, que afirmou que a iniciativa brasileira era um exemplo a ser seguido pelas demais nações.
O que Lula fez de bom para a classe média
Em 2002, 44% da população pertencia à classe C — composta por pessoas com renda familiar mensal de 2,5 a 11 salários mínimos. Oito anos depois, ela correspondia a 52% dos brasileiros, enquanto a classe E encolhia de 30,5% para 18,5%. No topo da pirâmide, as classes A e B passaram de 13% para 15,5%.
O que Lula fez de bom para o emprego e o salário
Em 13 anos de governos do PT, foram criados 20 milhões de empregos formais, resultado da obsessão de Lula em criar vagas e permitir que todos possam ter empregos dignos e com direitos. Em 2006, Lula instaurou a Política de Valorização do Salário Mínimo, furto de intensa negociação com movimentos sindicais. Esse seria um dos principais fatores responsáveis por manter a economia aquecida durante a crise internacional iniciada em 2008 e pela ascensão da chamada nova classe C. De 2003 a 2010, o poder de compra do salário mínimo passaria de 1,38 cesta básica para 2,06 cestas básicas, e chegaria a 2,21 cestas básicas em 2014 (melhor poder de compra desde 1979).
O que Lula fez de bom para a economia
Quando Lula assumiu, éramos a 13ª economia do mundo, Lula não só alçou o Brasil ao sétimo lugar no ranking como pagou a dívida contraída por FHC com o Fundo Monetário Internacional livrando o país das exigências do FMI. Em 2009, pela primeira vez na história, o Brasil emprestou dinheiro ao Fundo. Em 2010, Lula terminou seu segundo mandato em um Brasil com crescimento econômico recorde de 7,5%. Em 2011, já no governo de Dilma Rousseff, o Brasil atingiu o patamar de 6ª maior economia do mundo, desbancando o Reino Unido.
O que Lula fez de bom para o agronegócio
Lula e Dilma investiram muito na agricultura (tanto o agronegócio como os pequenos agricultores). O aumento do financiamento da produção, por parte do governo, passou de R$ 20 bilhões em 2002/2003 para R$ 187,7 bilhões em 2015/2016. Quando corrigimos esses valores para os dias atuais, segundo a calculadora do Banco Central, nota-se que o aporte foi o equivalente a R$ 59 bilhões na safra 2002/2003, e cresceu para cerca de R$ 256,5 bilhões em 2015/2016. Ou seja, os investimentos mais do que dobraram, num aumento de 335%. Bolsonaro, por sua vez, é só bravata. Comparado a esses valores, o investimento da safra 2021/2022, de R$ 251,2 bilhões, nem sequer manteve o que faziam os governos petistas fizeram pelo agronegócio.
O que Lula fez de bom para a agricultura familiar
Em seus governos, Lula tratou com prioridade a agricultura familiar investindo pesado nos pequenos e médios produtores rurais. Ele criou e consolidou programas de incentivo à produção e venda de alimentos, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
O que Lula fez de bom para o meio ambiente
Em 2009, o Brasil apresentou a proposta mais ousada entre os países na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15): reduzir de 26,1% a 38,98% a emissão de gases do efeito estufa (principalmente advindos do desmatamento da Amazônia) até 2020. Em 2010, o desmatamento na Amazônia registrava queda de 75% graças ao compromisso dos governos Lula com a questão ambiental. De acordo com o Prodes (Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia), no governo Bolsonaro a destruição aumentou 73% em apenas três anos (2019 a 2021).
O que Lula fez de bom para a habitação
Maior programa habitacional da história do Brasil, o Minha Casa, Minha Vida foi criado por Lula em 2009. Desde o lançamento do programa até 2016, foram contratadas 4,2 milhões de casas e entregues 2,7 milhões, beneficiando cerca de 10 milhões de pessoas em 96% dos municípios brasileiros. O Minha Casa, Minha Vida reservou metade das unidades do programa para atender as famílias que recebiam até R$ 1800 mensais. Destas, 46% recebiam Bolsa Família, 677% eram negros, mais da metade não tinha o ensino fundamental completo e 70% tinha renda familiar de até R$ 800.
O que Lula fez de bom para o mundo
A diplomacia de Lula fortaleceu o Mercosul e o G-20. Ele participou ativamente da criação dos Brics, costurou acordo nuclear envolvendo o Irã e o Conselho de Segurança da ONU e destacou-se na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O governo brasileiro, sob o comando de Lula, promoveu a integração sul-americana, a aproximação com a África e com os países árabes.
O que Lula fez de bom para as mulheres
Foi nos governos de Lula e Dilma Rousseff que as políticas para mulheres se institucionalizaram de forma transversal. Isso significa dizer que, em todas as áreas da atuação do Estado, havia um olhar dedicado para garantir a elas acesso a direitos, fortalecimento econômico, combate à violência de gênero e redução das desigualdades. As mulheres se tornaram protagonistas de diversas políticas, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, o Luz Para Todos, o Água Para Todos, a criação de empregos formais e outros. Além disso, logo nos primeiros meses de seu governo, Lula criou a Secretaria de Política para as Mulheres, com status de ministério.
O que Lula fez de bom para as crianças
Enquanto nos governos do PT, ao menos 76% das crianças brasileiras faziam três refeições diariamente, no desgoverno Bolsonaro apenas 26% têm café da manhã, almoço e jantar todos os dias. Pensado para os pequenos, as condicionalidades do Bolsa Família previam que todas as crianças tivessem as vacinas em dia e frequência escolar em dia. O trabalho infantil diminuiu 13,44% no país entre 2000 e 2010, segundo dados do Censo 2010, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o dado geral mostra diminuição no trabalho infantil na faixa etária entre os 10 e 17 anos.