Milícia digital zomba da população pobre com fake news que associa fome a Lula

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Não há limites para o baixo nível das mentiras e fake news produzidas pelo Gabinete do Ódio e distribuídas pela milícia digital bolsonarista em sua tentativa de negar fatos e criar realidades paralelas em que a verdade não tem vez, de modo a tentar esconder todo e qualquer escândalo que ronde o Planalto, com manobras mirabolantes que ferem a nossa democracia. A mentira da vez tenta dar um nó na realidade, apagar a memória da população e grudar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à fome no Brasil. Nada mais longe da verdade: acabar com a fome sempre foi uma obsessão para Lula, que ajudou a tirar o Brasil do mapa da fome da ONU. No Brasil de Bolsonaro, a fome voltou a assolar o povo brasileiro.

A disparada da inflação, o aumento do preço dos alimentos e a volta da fome são tragédias provocadas pela desastrosa política de Jair Bolsonaro. Hoje, mais de 116 milhões de brasileiros e brasileiras se encontram em situação de insegurança alimentar. Para 20 milhões, é comum passar mais de 24 horas sem comer nada, uma realidade inaceitável em um país como o Brasil.

Recentemente, o gabinete do ódio passou a circular um vídeo com imagens de uma reportagem produzida pelo Jornal Nacional, da TV Globo, como se se tratasse de uma realidade dos anos dos governos do PT. Isso é mentira! A série de matérias de fato existiu, mas foram ao ar de 18 a 22 de junho de 2001, logo, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. As imagens, de fato chocantes, ilustram na realidade o cenário que Lula encontrou – e reverteu -quando assumiu a presidência.

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A obsessão de Lula por acabar com a fome

Assolado pela fome desde sua constituição, nosso país saiu do Mapa da Fome da ONU em 2014, graças às políticas sociais implementadas pelos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT. Foi Lula quem implementou políticas sociais transformadoras que, a exemplo do Bolsa Família, se tornaram modelo mundial no combate à fome e à pobreza.

Lula transformou a valorização do salário mínimo em lei, fruto de construção conjunta com os movimentos sindicais. A lei garantia garantia o reajuste real do salário mínimo por meio de sua correção a partir da variação do PIB do ano anterior somada ao repasse da inflação do período. Assim, de 2002 a 2015, o aumento real do salário mínimo (ou seja, acima da inflação do período) foi de 76,54%. Esse foi um dos principais fatores responsáveis por manter a economia aquecida durante a crise internacional iniciada em 2008 e pela inclusão social.

Esse foi um compromisso firmado por Lula já em sua posse: “se, ao final do meu mandato, todos os brasileiros tiverem a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, terei cumprido a missão da minha vida”. Dito e feito. De todas as mudanças que Lula promoveu no Brasil, o combate à fome é, certamente, a mais expressiva. Ele se tornou reconhecido internacionalmente por isso. Ao contrário de outros políticos, Lula, vindo do semiárido pernambucano e sétimo filho de um casal de lavradores analfabetos, sentiu na carne a dor dessa triste realidade.

Uma das coisas que eu tenho mais orgulho é de saber que a ONU reconheceu que os programas sociais que a gente tinha colocado em prática tinham tido resultado extraordinário e riscou o Brasil do mapa da fome.

Lula

Até 2002, a concentração de renda atingia níveis absurdos e a pobreza e a miséria eram realidades catastróficas. A partir de 2003, as políticas de combate à pobreza, a ampliação dos gastos sociais e o fortalecimento do mercado de trabalho impactaram diretamente nos indicadores de pobreza e de extrema pobreza, que passaram a declinar de forma contínua e consistente.

Nas palavras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva“A fome não é um fenômeno da Natureza. A fome é falta de vergonha na cara de quem governa esse país”. Em seus mandatos, Lula e o PT provaram que, com vontade política, é possível vencer a fome no Brasil. Diante da negligência criminosa de Bolsonaro, que tem como única estratégia de governo a mentira, a fome volta a assolar milhões de famílias brasileiras.

Em 30 de janeiro de 2003, Lula anunciou o Fome Zero, o programa que deu origem ao Bolsa Família e outras políticas de distribuição de renda. Relatório das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) aponta: o Brasil reduziu em 82% a população em situação de subalimentação, entre 2002 e 2013. Outro legado do governo Lula foi a lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, que define o que o Brasil considera ser Segurança Alimentar e Nutricional. Isso foi um marco importante no combate à fome no País, pois garantiu que a segurança alimentar e  nutricional se tornasse uma questão de Estado, não de governos.

O milagre que a gente fez no Brasil foi colocar o pobre no orçamento.

Lula

Some-se a isso o fato de o combate à pobreza ter se tornado uma prioridade política, a geração de 20 milhões de empregos, o Programa Nacional de Alimentação Escolar, o fortalecimento da agricultura familiar e o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), extinto no governo Bolsonaro, e temos a receita de como, com vontade política, é possível governar para todos e todas.

Não há qualquer comparação possível, pessoal ou política, entre Lula e Bolsonaro. Montagens grosseiras e descontextualizadas não são capazes de mudar a realidade que brasileiros e brasileiras sentem na pele todos os dias.

A fome de Bolsonaro

Com o golpe que tirou do poder a presidenta Dilma Rousseff (PT), essa agenda foi tragicamente interrompida. Com Bolsonaro, criou-se o cenário perfeito para o desastre. Além da desastrosa condução da economia pelo atual governo, destruiu os estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que dificulta o controle dos preços da comida. Assim, a inflação dos alimentos que fazem parte da cesta básica disparou no mês de março no Brasil e superou a marca de 21% no acumulado de 12 meses.

Mais da metade (55%) da população brasileira sofria de algum tipo de insegurança alimentar em dezembro de 2020. Os dados são do “Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil” da Rede Pessan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional). Sobre isso, nem um pio de Bolsonaro, seus filhos e aliados ou sua base de apoio. Não se comoveram nem com cenas de pessoas disputando ossos para ter o que dar às suas famílias o que comer.

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A pandemia do coronavírus veio para agravar uma situação que já era muito dramática. E a falta de resposta por parte de Bolsonaro e seus pares transformaram até mesmo o vírus em um inimigo menor do que a inércia do poder público. Segundo a FGV Social, a taxa de desemprego entre os pobres é muito mais alta. Do terceiro trimestre de 2019 até o segundo trimestre de 2021, o problema aumentou em 9% para esse grupo. A renda da metade mais pobre da população caiu 21,5% em termos reais nesse período. 9,4% na média da população e 7,2% entre os 10% mais ricos. Isso quer dizer que a população mais pobre sente esses efeitos 3 vezes mais.

Controlar a inflação é uma obrigação para garantir ao povo trabalhador o seu poder de compra, o seu poder aquisitivo, para que as pessoas não tenham que piorar a qualidade da sua comida a cada dia. Eu tenho visto muita gente na televisão dizendo: hoje eu fui no supermercado, eu comprei menos, eu diminuí a minha compra, eu trazia um carrinho cheio agora estou trazendo meio carrinho. Eu comprava carne, eu comprava um quilo de carne por semana, hoje eu compro um quilo de carne por mês. 

Lula

Em 2021, um salário mínimo só consegue comprar 1,57 cestas básicas. A proporção é muito inferior àquela dos governos do PT. Em 2010, era possível comprar 2,31 cestas com um salário mínimo. Em 2014, um salário mínimo comprava 2,58 cestas. Essa diferença faz com que 85% dos brasileiros tenham que cortar algum alimento de sua dieta em 2021.

As principais vítimas desse problema são as crianças, que têm seu crescimento e desenvolvimento físico e cognitivo comprometido. Dados da Fundação Abrinq mostram que hoje 18 milhões de crianças estão sem situação de insegurança alimentar no Brasil. Estudo divulgado pela Unicef no final de 2021 aponta que 72% das famílias beneficiadas pelo Bolsa Família (aniquilado por Bolsonaro e substituído pelo Auxílio Brasil) passaram fome durante a pandemia da Covid-19. A pesquisa corrobora os dados do Ministério da Saúde que mostram que apenas 26% das crianças brasileiras de 2 a 9 anos fazem 3 refeições ao dia no Brasil de Bolsonaro.

Mais da metade dos brasileiros (59,3%) não se alimentam em quantidade e qualidade ideais desde o inicio da pandemia. São 125,6 milhões de pessoas que têm comido só o que podem, segundo levantamento realizado pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça: Poder, Política e Desigualdades Alimentares na Bioeconomia, sediado na Universidade Livre de Berlim, com a participação de pesquisadores brasileiros.

A fome não é um fenômeno da natureza: é falta de vergonha na cara de quem governa esse país.

Lula

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