O que Bolsonaro promete, ele não cumpre e ainda piora. Compare e vote Lula 13

13º do Bolsa Família, diminuir a dívida pública, preço do botijão de gás e carga de impostos: tudo que Bolsonaro prometeu fazer, não fez e deixou piorar a níveis inaceitáveis

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O que Jair Bolsonaro fez pelo povo até agora? O que Paulo Guedes fez pelo povo até agora? O que o atual governo fez até agora? Para além das inúmeras denúncias de corrupção, o legado de Bolsonaro é destruição, pobreza, desmonte e promessas de campanha não cumpridas.

Das promessas de campanha que fez em 2018, Bolsonaro cumpriu apenas 36%, uma em cada três. Mas foi o suficiente para promover desmonte e ódio no país. Mas nem só de mentiras vive Bolsonaro. O presidente também é puro ódio e desprezo por tudo de bom que existe no país. E no que diz respeito a destruição e desmonte, ele cumpriu parcela de suas promessas. Mais do que as promessas não cumpridas, o que mais causou prejuízos à sociedade foram os planos que Bolsonaro realmente executou.

Talvez o mais bem-sucedido deles tenha sido o completo desmonte do Bolsa Família, criado no início do governo Lula, e reconhecido como um dos maiores programas de transferência de renda do mundo, utilizado como modelo por quase 20 países.

Antes mesmo de existir o Auxílio Brasil, Bolsonaro havia prometido em 2018 pagar o 13º a beneficiários do Bolsa Família. Pagou em apenas um ano e, depois, se fez de esquecido. Agora, desesperado por apoio popular para tentar a reeleição, Bolsonaro voltou a prometer o 13º a mulheres beneficiárias do programa. Você vai acreditar de novo nessa história que ele já demonstrou não ter qualquer intenção de cumprir?

Bolsonaro promete e piora

Em 2018, Bolsonaro prometeu reduzir em 20% a dívida pública federal. Já nos eu primeiro ano de governo, a dívida pública explodiu para o maior valor da série histórica, que começou em 2004. O resultado é que o Brasil terminará o mandato de Jair ainda mais endividado do que antes.

A atual administração abortou parte dos esforços que poderiam acelerar o processo de ajuste e ajudar na estabilização do quadro fiscal. Sob o comando de Paulo Guedes, o Ministério da Economia manteve uma série de benefícios tributários e ampliou desonerações, medidas que drenam receitas do governo e acabam aumentando a necessidade de emitir dívidas.

A previsão é que, até o final do ano, a dívida pública chegue a 78,6% do PIB, segundo o Boletim Focus. É bem mais do que no indício do mandato de Bolsonaro. Não é só o país que sai desse governo devendo mais: de cada 10 famílias brasileiras, 8 estão endividadas.

Bolsonaro promete e piora

Também em 2018, Bolsonaro prometeu desonerar a folha de pagamento das empresas. O número de empresas inadimplentes bateu recorde em setembro deste ano, de acordo com uma pesquisa da Serasa Experian.

São 6,3 milhões de empresas com dívidas atrasadas, maior número desde o início da série histórica em março de 2016. Os dados incluem pequenas empresas. Hoje o Brasil tem 20,4 milhões de empresas, de acordo com o Mapa das Empresas do governo federal. Isto significa que cerca de 30% das empresas do país estavam inadimplentes até setembro deste ano. Isso sem contar nas 2,5 milhões que foram fechadas.

Bolsonaro promete e piora

Mais uma da série  Jair prometer algo que Guedes não tem qualquer intenção de cumprir. Na campanha de 2018, Jair prometeu que reduziria o valor do gás de cozinha. À época, o então candidato considerou um absurdo o preço do gás – em torno de R$ 70 – e prometeu reduzir o valor. A promessa foi reforçada pelo ministro da privatização, Paulo Guedes, que garantiu reduzir pela metade o valor do botijão. Botijão a R$ 35 é mais uma mentira do governo que não se importa com o povo.

Não só Bolsonaro não cumpriu seu compromisso, como deixou a situação escalar de forma inaceitável, e o botijão de gás ficou impagável. Em doze meses, até agosto, o gás de cozinha acumulou alta acima de 20%, o dobro da inflação geral registrada no período pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Bolsonaro promete e piora

Bolsonaro mentiu sobre o imposto de renda quando disse que iria zerar a tributação para quem ganhava até cinco salários mínimos, mas não cumpriu. Pior que isso. Hoje, ameaça tirar os descontos com despesas de saúde. Ou seja, a população, durante os quatro anos de governo Bolsonaro, pagou mais imposto. Se ele acabar com a dedução de despesas médicas e educacionais no Imposto de Renda, o trabalhador vai pagar ainda mais.

Hoje, quem ganha R$ 1.904 já tem que pagar imposto de renda. Isso mesmo. O trabalhador que ganha pouco mais que um salário mínimo paga imposto porque a tabela de reajuste está defasada e corrói o seu poder de compra.

Bolsonaro promete e piora

Na propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro em 2018, ele pintava um cenário que parecia um país inventado. E era. Nada do que ele prometeu ele cumpriu. Pior: deixou a vida de todo mundo ainda pior. Naquela época, ele prometeu zerar o imposto de renda de quem ganhava até 5 salários mínimos.

Embora Bolsonaro e seus filhos tenham intensificado a divulgação das desonerações promovidas pelo governo, a arrecadação de impostos vem batendo recordes. A União arrecadou no ano passado o equivalente a 22,48% do PIB, maior patamar desde 2013.

O presidente não reduziu os ministérios a 15, como prometido. Ao contrário. Recriou o Ministério do Trabalho, para acomodar Onyx Lorenzoni, e o Ministério das Comunicações, para entregar a Fabio Faria, a pedido do Centrão.

Além disso, não apenas ignorou a promessa de acabar com indicações políticas e escolher ministros por critérios técnicos, como fez exatamente o oposto. Nunca na história do país o Executivo foi ocupado por gente tão incompetente e despreparada. Pastor na educaçãomilitar inábil na Saúde durante uma pandemia, ator medíocre na Secretaria de Cultura, e ministérios ocupados por militares sem qualquer experiência na criação e implementação de políticas públicas.

A gestão desastrosa de titulares de diversas pastas é prova por si só de que a incompetência é um marco dos homens elencados por Bolsonaro são como ele: ruins de serviço. Não só ele alçou políticos a ministros para cumprir acordos políticos como alguns de seus indicados nem sequer puderam se manter após serem desmascarados por mentir no currículo.

Bolsonaro promete e piora

Quando Bolsonaro ainda era candidato, propôs o fim da reeleição e a redução do número atual de congressistas, mas não deu muitos detalhes sobre isso. Não deu porque não tinha planos. Tanto é que, hoje, Bolsonaro é candidato à reeleição.

E também não acabou com as indicações políticas, como fabricou o maior escândalo de corrupção da história, o orçamento secreto. o orçamento secreto de Jair afunda o país em corrupção, e a gente fica sabendo só depois. Vão fugir do assunto e evitar responder, mas a verdade é que Bolsonaro não vetou o orçamento secreto. Ou melhor: vetou, mas deixou acontecer e depois ainda liberou. O que dá na mesma.

Como esquema, temos R$ 1 bilhão desviado no Bolsolão do asfalto, um governo que entregou um asfalto que desmancha e tem uma qualidade tão baixa que é apelidado pelos moradores de “asfalto sonrisal”. E tem ainda município com mais caminhão de lixo do que lixo. Ou a cidade mais banguela do Brasil, Pedreiras, no Maranhão, que tem 39 mil habitantes, mas realizou 540,6 mil extrações de dente em um ano. É como se cada morador tivesse arrancado 14 dentes! A conta não fecha!

Bolsonaro promete e piora